Cap. 31

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Assim que meus lábios tocaram os de Dimitri meu mundo parou. Não tinha mais ataque, rebeldes ou qualquer outra coisa. Só eu e ele. O que eu senti foi mágico, eu me senti nas nuvens. À medida que o beijo foi se aprofundando eu fui acordando pra realidade e vi o que tinha achado de fazer. Aí meu Deus eu beijei o Dimitri, eu beijei o Dimitri! Separei nossos lábios rapidamente e encarei o chão, não sabia o que falar então me desculpei.

- Desculpa eu... Eu não devia ter feito isso, eu... Desculpa. - Disse olhando para o chão corada.

- Não, tudo bem. - Ele parou um tempo e depois continuou. - Sabe, se você quiser podemos fingir que isso nunca aconteceu. - O que!? Ele me beija e depois quer esquecer que isso aconteceu?! Tá, fui eu quem beijei mas... É a mesma coisa! Talvez não mas isso não importa o que realmente importa é que eu acabei de dar o meu primeiro beijo e o garoto que eu beijei diz para fingirmos que esse beijo não aconteceu!?

- Tá, claro. Isso nunca conheceu, eu não sei porque fiz isso, vamos fingir que não aconteceu. - Digo tentando não transparecer a minha indignação pelo pedido dele.

- Legal. - Ele disse e eu bufo. Como ele pode dizer legal?! Legal?! Você vai ver o que é legal seu... Ahhhhhh! Respira May, respira. Meu subconsciente diz e eu respiro fundo e tento me controlar para não gritar e acabar nos entregando para os rebeldes. Os rebeldes!

- Eles ainda estão aqui? - Pergunto não fazendo contato visual com ele.

- Não, acho que já foram.

- Bom, de qualquer maneira vamos ter que ficar aqui até alguém vir nos procurar. - Digo me sentando no chão frio e esfregando as mãos pelos meu braços para me esquentar. Por que o vestido não podia ser de manga comprida?

- Toma. - Dimitri diz tirando o casaco e estendendo-o.

- Não, obrigada. - Digo fria. Não queria o casaco dele queria sair dali o mais rápido possível e nunca mais olhar na cara dele. Por sorte ou não ele não insiste e fica quieto no outro canto.

- Por que você está assim comigo? - Ele pergunta e eu tenho que respirar fundo para não dizer a verdade.

- Por nada. Eu só estou cansada desses ataques. - Minto. Ele concorda com a cabeça e assim esperamos o ataque acabar. Sem falar nada um com o outro. Só nós e os nossos pensamento em um mundo fora da realidade.

(...)

- Graças a Deus você está bem! - America me abraça e eu quase fico sem ar.

- Estou bem, sério. Agora pode me soltar porque eu estou ficando sem ar. - Digo e ela ri.

Depois de algum tempo não escutávamos mais nada a não ser o silêncio então decidimos sair, sim, foi arriscado mas se não arriscássemos talvez ainda estivéssemos lá.

Depois de fale com todos que estavam preocupados comigo eu fui para o meu quarto. Clarisse, Roberta e Milla estavam lá mas pedi para que se retirassem. Queira ficar um pouco sozinha.

Vou até a minha cama e me jogo nela ficando com a cara enterrada no travesseiro e solto um grito que foi abafado pelo mesmo.

Viro de barriga para cima e encaro o teto sem pensar em nada. O meu coração aperta e sinto vontade de chorar e não seguro sentindo as lágrimas molharem o meu rosto.

Não estava triste, pelo menos não achava que estava. Eu não sabia que emoção havia tomado conta de mim. Nunca tinha sentido nada parecido em toda a minha vida.

Ouço uma batida na porta e seco as lágrimas rapidamente antes de andar até ela.

- Thomas! - Digo assim que abro a porta.

Princess SelectionHikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin