Cap. 25

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O Maxon estava demorando muito, já deveria ter chegado com May. Peguei o grande banco de madeira que se encontrava no abrigo e coloquei-o a minha frente, para me proteger, e comecei a atirar contra a fechadura da porta, em vão. Já cansada de tentar, deitei-me no banco sonolenta. Já deveria ter passado de uma hora e eu estava cansada, mas isso não iria me impedir de tentar sair daquele cubículo de abrigo.

Peguei meu grampo de cabelo e coloquei na fechadura da porta para abri-la, em vão novamente, já que se não consegui abrir com um tiro não iria conseguir abrir com um grampo de cabelo e com isso, cansada de tentar sair acabei adormecendo.

Acordei com a coluna doendo. Maldito banco de maderia desconfortável. Eu deveria ter dormido mais ou menos umas duas horas então agora seria três da manhã e eu ainda estava presa no abrigo. E foi aí que eu me lembrei de que quando éramos pequenos, meus pais e os pais de Maxon combinaram de fazer as chaves dos abrigos dos castelos iguais, ou seja, se eu tivesse a chave do abrigo da minha casa, conseguiria abrir o abrigo daqui. Não sei como mas a chave que eu sempre levo comigo estava no bolso do meu hobby e coloquei a chave na fechadura e abri dando de cara com Aspen.

- C-Como... - Ele disse admirado.

- Longa história Aspen, longa história. - Disse não querendo entrar em detalhes. - O ataque acabou? - Perguntei mesmo sendo óbvio pelo fato de ele ter ido me tirar.

- Sim. - Ele confirma.

- Estão todos bem? Conseguiram pegar algum rebelde para fazer interrogatório? - Perguntei.

- Pegamos três e todas as Selecionadas e a família real que estava no abrigo real está bem.

- Maxon e May... Como estão?

- May bateu a cabeça e está se recuperando ma enfermaria e... - Não deixe ele terminar e corri para a enfermaria ver May.

Assim que entrei na enfermaria vi que as camas estavam sendo ocupadas por alguns guardas e, no final do corredor, estava uma maca com a minha irmã. Corri até ela e vi que estava com a cabeça enfaixada e estava desacordada.

- Ela ainda não acordou. - Uma enfermeira me disse.

- Certo, quando ela acordar pode me chamar? - Perguntei e ela assente e assim me viro para Aspen.

- Então... Onde está Maxon? - Perguntei.

- É... Eu não sei como dizer isso... - Ele disse meio inseguro.

- Pelo início talvez? - Perguntei fazendo-o dar um pequeno sorriso.

- Ele levou um tiro em baixo do seu ombro esquerdo e ainda não acordou. O estado dele é preocupante e está no quarto. - Ele diz rapidamente e eu preciso de um tempo para processar. Maxon havia levado um tiro? Corri enfermaria a fora e subi correndo em direção ao terceiro andar, mais especificamente, o quarto de Maxon.

Assim que cheguei em frente ao quarto, os dois guardas que estavam na porta me deram espaço e eu espirrei vendo Maxon na cama desacordado com seus pais ao seu lado. Amberly chorava e Clarkson tentava ser forte para acalma-la mas dava para ver sua expressão triste.

Assim que Amberly me viu deu um pequeno sorriso e me abraçou. Ver Maxon naquele estado me deixou péssima, meu coração estava despedaçado. Não conseguia respirar direito e tudo parecia estar em preto e branco.

- Ele não pode falar mas pode ouvir. - Clarkson disse antes de puxar Amberly e sair do quarto me deixando sozinha lá, com ele.

Assim que me vi sozinha com Maxon naquele quarto não consegui mais conter e as lágrimas, que eu estava segurando, rolaram pelo meu rosto. Eu precisava de Maxon, agora mais do que nunca.

Princess SelectionWhere stories live. Discover now