Princess Selection

Cap. 38

P.O.V America

Eles desce seus beijos para o meu pescoço e eu solto um suspiro fechando meus olhos. Começo a desabotoar os botões de sua camisa e ele procura o fecho de meu vestido. Tiro sua camisa rapidamente tendo a visão do seu peitoral definido. Passo o dedo indicador por todo o seu abdômen.

- Já pensou em lavar roupa aqui? - Pergunto me referindo ao seu tanquinho. Ele solta uma risada e volta ame beijar tirando assim,o meu vestido. Uma batida na porta nos interrompe. Bufo em frustração.

- Sempre vai ter alguém para nos atrapalhar? - Maxon pergunta revirando os olhos. Coloco o vestido rapidamente entanto ele abotoa sua camisa.

- Pode fechar? - Pergunto me virando de costas. Ele fecha o fecho do vestido e abre a porta.

- Até que enfim! -Diz entrando para dentro do quarto.

- Tinha que ser você para atrapalhar não é Aspen! - Maxon reclama.

- Desculpe por atrapalhar o momento íntimo de vocês mas acho que a senhorita America gostaria de saber o que eu tenho a dizer. - Ele se defende.

- Então diga logo Aspen, não tenho o dia todo. - Mando-o ser direto.

- Sua irmã, May, acordou.

P.O.V May

Abro meus olhos com certa dificuldade. Uma luz branca forte me cega fazendo com que eu feche os olhos rapidamente. Abro-os novamente, com mais calma, me acostumando com a luz na minha cara. Sinto minha boca seca e minha voz falhar.

O que aconteceu?

Olho para os lados com certa dificuldade. Meu pescoço estava dolorido e minhas mal sentia pernas. Tento chamar por um médico mas minha voz não sai. Solto um suspiro vencida e tento fechar meus olhos novamente mas um barulho na porta me atrapalha.

- May? - O ser na porta pergunta.

Dimitri?

- Vo-você está... E-eu vou chamar um médico. - Ele diz meio embolado e gaguejando antes de sair rapidamente do quarto. Dou um pequeno sorriso, o maior que eu conseguia naquele estado.

- Parece que a nossa princesinha acordou. - O médico diz assim que entra no quarto onde eu me encontrava. Balanço a cabeça devagar concordando mas faço uma cara de dor. Meu pescoço estava doendo muito.

- Está sentindo alguma coisa? - Ele pergunta. Assinto com a cabeça lentamente. - Pode me dizer o que é?

- Dor no pescoço e não sinto muito bem minhas pernas. - Esclareço e vejo Dimitri abaixar a cabeça então imagens da noite na boate passam pela minha cabeça. Diego, a pista, o beijo de Dimitri e Celeste, a nossa discussão na saída da boate e, enfim, o acidente. Ele foi o culpado, ele foi o culpado por tudo isso. Uma raiva bate em mim e eu só sinto vontade de chorar e gritar com ele, mas o faço. Me controlo e olho para o médico.

- Poderia chamar minha irmã por favor? - Pergunto. Precisava ver America o mais rápido possível.

- Claro, vou pedir para um guarda avisa-la que vossa alteza acordara.

(...)

- Como assim ir embora? - Minha  irmã pergunta andando de um lado para o outro.

- Eu não quero morar em um palácio, não nasci para isso. Eu quero morar em uma casa onde eu me sinta uma pessoas normal como qualquer outra.