18 Capítulo

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Assistir um filme de terror é bom, amo quando aquelas pessoas patéticas ficam gritando de medo. Porque se o demônio aparecesse pra mim eu dava na cara dele. Afonso e a joana haviam saído para jantar fora e ligaram avisando que não iam dormi em casa. A chuva ja estava forte e eu simplesmente já não estou aguentando ouvir os gritos desses retardados.

- Cris você deixou a porta do banheiro aberta? - Juju perguntou se enrolando mais com o lençol.

Afinal todos nós estávamos na cama, todos embrulhados com a coberta enquanto o filme da anabelle rolava.

- Nao tem nada que me faça levantar daqui. - Cris respondeu e soltou um grito quando os personagens do filme gritaram.

- Eu quero ir embora. - Juju disse quase chorando. Que homens são esses?

Senti sua mão tocar a minha por baixo do lençol. Eu não estou me reconhecendo, não entendo porque estou dando liberdade pra ele, por que correspondo seus beijos, mas eu quero e tudo que eu quero eu faço, então se quero beijar ele vou beijar e foda-se. Eu definitivamente estou gostando do junior jumento, e eu não estou gostando disso de forma alguma.

- Eu vou ao banheiro. - Disse e senti várias mãos me agarrarem.

- Não vai boca de lata.

- Ana não vai, você é a mais corajosa daqui.

- Sai, me soltem. A mais corajosa? Cris você é um rato? Seja homem porra.

- No momento quero ser um rato. Ah meu Deus, a boneca ta se mexendo.

- Deixa, ela vai cagar.

- Deixa eu ir mesmo, antes que cague na sua cara Leo. - Disse passando por eles.

Os gritos podiam ser escutados daqui, esse três devem esta se mijando de medo. Vi no meu celular que já era 1 da madrugada e a chuva la fora só aumentava, um trovão ecoou pela casa e os gritos aumentaram. Entrei no quarto do Afonso rindo, que meninos patéticos. Acendi a luz e encarei tudo, acho que faz anos que não entrava aqui. Comecei a remexer nas coisas até encontrar a maquiagem da Joana, e quando encontrei sabia que ja estava dando aquele meu sorriso maléfico. Comecei a me maquiar, maquiagem macabra é comigo mesmo, depois que terminei quase me assustei com minha imagem, em seguida, peguei um lençol e embrulhei meu corpo. Fui ao meu quarto e peguei minha caixa de tinta, joguei uma vermelha no lençol que estava usando.

Apertei o interruptor de energia da casa e comecei a deligar e ligar varias vezes seguidas. Subi as escadas sorrindo e já ouvia os resmungos deles. A porta do quarto estava entreaberta, apenas puxei o trinco fazendo a mesma bater fazendo um barulho.

- Ai meu Deus!

- Paiiiii. Eu preciso beijar muito antes de morrer. - Cris gritava, afinal, todos começaram a gritar.

Abri a porta entrando lentamente.

- Ei, me da o lençol, preciso me proteger.

- Júnior idiota, você acha que o lençol vai te proteger do satanás?- Leo perguntou um pouco alterado.

- O lençol é a capa protetora de invisibilidade do harry potter, ta por fora mano.

- Cris cala a boca. - Murilo disse com a voz trêmula. - Tem uma pessoa perto da porta.

O silêncio se formou, mas um grito fino ecoou no quarto, e segurei o riso que estava preste a dar, Leo havia soltado um grito tão fino que só Jesus na causa. Eles começaram a gritar e saíram correndo em minha direção, gritei me afastando e eles passaram correndo saindo do quarto, liguei a luz para enxergar melhor e vi que havia uma pessoa de baixo da cama.

S.O.S Colégio InternoTempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang