Parece que eles apenas queriam se livrar de nós, como assim eles nos mandam para a Amazônia? Isso não tem cabimento. Eu pensei que era uma viagem para a praia ou alguma outra coisa divertida, mas uma viagem educativa não chega nem perto do que eu queria. A parte boa é que não vou assistir aulas e também o Junior está comigo e bem que estou querendo ficar a sós com ele, mas como sempre a parte ruim é a maior, além dessa viagem ser uma bosta, ainda vou aturar a oxigenada, a Alice do país da desgraça e o Speed que está muito misterioso ultimamente.
— Gooooool porra!— Levei um susto com o grito do Junior ao meu lado, mas não só eu, mas como todos que estavam no avião olharam.— Aqui é flamengo, caralho!
— Junior menos.— Digo abaixando meu celular e olhando ele batendo no peito e sorrindo.
— Senhor é proibido o uso de aparelhos eletrônicos durante o vôo. — A aeromoça aparece e fala formalmente para o Juju.
— Estou nem ai, foda-se. O flamengo ganhou, porra!
— Ei coração. — Cris apareceu ao lado da aeromoça. — Cadê o cardápio? Estou com fome.
— Vou pegar para o senhor. — Ela responde e olha nervosamente para o Junior que ainda está assistindo o jogo pelo celular.
— No cardápio tem você?
— Que? — Ela indagou confusa e revirei os olhos. Cris sorria maliciosamente.
— Eu necessito de você. Porque estou com uma puta vontade de te comer. — Ele disse a encarando e fiquei até com dó da moça que estava toda vermelha e até se engasgou.
— Senhor me respeite. — Ela disse se recompondo. — E você, eu já disse que é proibido celular.
— Porra Junior. — Peguei o iPhone dele e arremessei no chão, o celular quebrou todo e todos olhavam para o chão. — Quer que o avião caia?
— Eu não acredito que vou perder o jogo do flamengo. — Ele levou as mãos a cabeça apavorado. — Boca de lata eu vou te matar. — Ele tirou o cinto e eu tirei o meu e levantei me afastando dele.
— Eitaaaa, sosseguem o cu de vocês. — Jane gritou lá do fundo do avião.
— Saiii.— Gritei enquanto corria pelo corredor do avião, o pessoal gritava.
Cair no chão quando Junior me puxou, ele sentou em cima de mim e prendeu meus braços com suas pernas.
— Se prepare.— Ele disse seriamente e eu soltei um grito enorme quando ele começou a fazer cócegas em mim.
Eu gritava, me debatia, tentava bater nele. Para ser sincera eu ódeio cócegas, é o momento que a gente rir forçadamente, porque eu não rio porque quero.
— Irritante.— Ele parou e eu fiquei com a respiração acelerada, ele se abaixou e me beijou. Agora com meus braços livres levei as mãos ao seu cabelo, e puxei enquanto nossos lábios se tocavam.
— Juju...— Falei entre o beijo quando sentir algo duro em minha barriga.— Já está assim?
— Estou na seca, culpa sua.— Ele falou rindo e voltou a me beijar.
— Espero que esse avião caia para vocês morrerem. — Ouvir alguém falar e empurrei o Junior para ele sair de cima de mim.
— É bom que você morre também, e eu vou infernizar você no inferno sua desgraça. — Respondi a Alice, e levantei do chão.
— Ana não vale a pena.— Junior falou enquanto levantava.
— Ana você viu a Rita? — Cris perguntou aparecendo sem camisa e com os cabelos bagunçados, a aeromoça apareceu logo atrás ajeitando o vestido e com o batom borrado.
YOU ARE READING
S.O.S Colégio Interno
UngdomsfiksjonAna Paula Bastille foi obrigada pelo pai a estudar em um colégio interno. Ele quer que ela seja doce, gentil e educada. Mas essas características estão longe de fazer parte dela. Uma garota marrenta, barraqueira, sincera e verdadeira que tenta se pa...