Julieta

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Recebemos a notícia de que eles estavam brigando. Theo se feriu feio e foi ao hospital, e outro Montecchio também. Estou rezando há horas, e nada do meu avô chegar!

-Acalme-se. –Pede Ama.

-Não me peça calma Ama. –Digo. –Meu primo querido e o amor da minha vida estão, sabe Deus onde e sabe Deus como! Não me peça calma!

-Apenas quis ajudar. –Ela diz.

-Eu sei, Ama. –Digo. –Perdão, mas estou muito aflita.

Meu avô chega de volta, no carro o qual saiu. Saio do quarto apressadamente e desço as escadas aos pulos. Vejo meu avô com sua cara carrancuda e mal-humorada:

-O que aconteceu? -Questiono

Noto o braço de Theo engessado.

-Primo! O que foi isso?

-Culpa de Romeu! –Esbraveja Theo.

-Já disseram que não! –Corrige meu avô. –Você caiu, fugindo por ter quebrado o braço do Montecchio.

-Romeu? –Questiono.

-Não. –Vovô explica. –Foi Marco, outro sobrinho do Montecchio. Romeu, coitado, teve um desmaio assim que saiu da delegacia. Fomos chamar o padre para vê-lo.

-Mas o que houve? –Continuo a perguntar mais preocupada ainda.

-Estava cheio de hematomas. –Vovô diz. –Que Theo lhe proporcionou.

-Não creio. –Digo a Theo. –Era esse almoço que você queria? Era para isso? Como consegue fazer isso? Pior: envergonha nosso avô e nosso nome. Pensei que já fosse homem, e que pudesse agir como o tal!

-Julieta... –Ele começa.

-Não. Vá! Eu não quero vê-lo. –Digo.

Ele assente e meu avô fica surpreso.

Vovó leva Theo e Rosa o ajuda, mas meu avô permanece lá em baixo.

-Por quê esta dureza? –Meu avô questiona.

-Ele agiu de má fé. –Digo. –E bateu em um inocente. Não quero pensar nisso, vovô.

-Claro! –Vovô me abraça. E eu retribuo.

Olho por cima do ombro e há mais alguém lá.

-Sr. Paris. –Noto. –O que faz aqui?

Ele dá mais alguns passos a frente:

-Bom, senhorita Capuleto, sou advogado do seu avô e sou filho do prefeito. Eu estava passando e resolvi ajudar.

-Ele é Josh Paris. –Diz meu avô.

-Sim, eu sei. –Falo. –Dançamos juntos. Crescemos também, de uma certa forma.

-Pois ele resolveu vê-la. –Diz meu avô. –Se aproximar de você...

Fico paralisada. Não! –grito mentalmente. –Irei casar com Romeu!

Nada sai da minha boca, infelizmente.

-Bom, senhorita, podemos conversar?

Ele nem espera meu sinal e segura minha mão me levando até o jardim. Começamos a caminhar e ele começa a falar:

-Não sabe quão alegre fiquei naquele dia. E agora que seu avô permitiu acho que nós podemos...

Não ouvi o resto não queria ouvir o que Paris queria dizer. Só pensava em Romeu. Devemos casar imediatamente. Amanhã!

-E então, o que me diz? –Ele questiona.

-Perdão. Como disse?

-Sobre sairmos?

-Ah! –Penso. –Ainda não nos conhecemos. Que tal dar mais tempo?

-Mas quanto é preciso?

-Ah, caro Paris! Só o tempo dirá! –Falo sorrindo. –Mas tenho de subir. Meu avô pode ser um pouco liberal, mas ainda é um pouco conservador, o senhor sabe. E minha adorável governanta, Ama. –Aponto para a janela do meu quarto, onde Ama bisbilhota. –É mais conservadora. Perdão, mas tenho de ir.

-Claro! –Ele beija minha mão. –Espero vê-la em breve.

-Até.

E saio correndo de volta a casa. Subo as escadas e entro no meu quarto, onde Ama está lá fingindo calma.

-Eu não vi nada! –Ela diz.

-Eu não havia perguntado nada. –Digo.

-Irá casar com Paris, se ama Romeu? –Questiona ela.

-Não! –Digo. –Jamais! Por isso preciso de sua ajuda, Ama.

-Diga, filha!

-Preciso que vá a casa dos Montecchios, veja com seus olhos Romeu e me diga como ele está quando voltar. Leve meu recado a ele.

-Claro, irei sim!

Começo a dizer para Ama como deve fazer. Bem detalhadamente. Ela levará rosas, a mando de uma Amiga de Romeu que soube do incidente, subirá e ele lhe falará quando deveremos casar.    

*OI PEOPLES, TUDO BEM? RESP:... (ESTOU AGUARDANDO)

NÃO SEI SE ESTÃO GOSTANDO DA HISTÓRIA, MAS EU AMO ELA! ESTOU PENSANDO EM MATAR UM DOS PERSONAGENS, O QUE ACHAM? 

DÁ AQUELE VOTO, SE GOSTOU DO CAPITULO. VOU LER OS COMENTÁRIOS!*

/BEIJOS :*

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