➹ It's not the beginning ✽ (l.s) abo

ॱ୨୧ॱ 18.

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2 anos depois

Harry foi acordado quando Margot pulou na cama, a caçula era realmente terrível e tagarela o suficiente para fazer cada dia mais os olhos dos papai alfa brilharem completamente por ela. Por ser sua também sua única gatinha e mais miúda de seus filhotes, com apenas dois anos Margot já era tão terrível quanto os gêmeos, que agora estavam com nove anos, e Benji com seus quatro anos ainda era o gatinho tímido dos papais, embora estivesse um pouco mais comunicativo e independente, mesmo que ele se tornasse um pouco zangado com Sebastian sempre ao redor, ainda que fosse intimidado como Louis um dia. Harry permaneceu de olhos fechados, esperando que Louis bufasse, mas não ouviu seu ômega, podendo constatar que já estava sozinho na cama, e Margot ria animada, o cabelo liso bagunçado e a franja lisa na testa despenteada, sentando na barriga do papai alfa, elétrica como de costume. Ela apertou suas bochechas, e Harry não conseguiu não sorrir quando a pequenina resmungou "papai" tantas vezes, desde que ela tinha aprendido a chama-lo daquela forma ela nunca mais parou.

"O papai está acordado, minha gatinha, não precisa apertar minhas bochechas." Harry avisou, mesmo que ainda mantivesse seus olhos verdes – e inchados – ainda fechados. Margot rolou para o lado, pulando da cama depois de conseguir acordar o pai, como ela geralmente fazia, em dias de folga ou finais de semana, porque ela queria constantemente atenção, e Anne costumava dizer que eles tinham um inofensivo – ou não – "terremoto" em casa, porque em nenhum segundo sequer a pequenina estava parada. Sempre escandalosa, como Louis, e a mania de falar alto, piscando seus olhinhos azuis manhosa e mandona também, e não apenas por Harry mas ela era o brilho da casa, era visível pela forma como ela podia ganhar os irmãos mais velhos também. Quando Harry finalmente conseguiu ter coragem para levantar naquele final de semana preguiçoso, ele pode notar que Louis tinha recolhido as roupas sujas que estavam no cesto do banheiro, seu ômega sempre gostava de manter a casa limpa.

Ele caminhou pelo corredor, depois de escovar seus dentes que exatamente como tudo em Harry, também eram bonitos, seguindo em direção a cozinha, onde ele podia ouvir os gêmeos falando sobre alguma coisa com seu ômega, e Louis continuamente lhes dava atenção, para todos os seus filhotes aliás, ele era mais paciente e Harry estava sempre perdido demais, mesmo que os dois conseguissem atender aos filhotes. Vendo todos tomando o café, enquanto Louis estava sentado ao lado de Benji, e como ele tinha feito com seus gêmeos antigamente, ajudando seu filhotinho a escrever algumas palavras em francês, e a pronunciar também, mesmo que assentisse e ouvisse os gêmeos, e Noah estava sentado junto do irmão, Nate, e agora era fácil diferencia-los, uma vez em que tinham cortes de cabelo diferentes. Deixando Nate com os cachos grandes, como Harry tinha aos 17, e Noah tinha raspado as laterais, ficando com os cachos castanho em cima.

"Caramba bro, vous êtes tellement stupide." Noah resmungou, segurando sua caneca, e Louis olhou-o, abrindo a boca e erguendo suas sobrancelhas repreensor, e o gêmeo em questão mostrou um sorriso daqueles sorrisos astutos, mostrando as covinhas, erguendo seus ombros. "Eu aprendi francês papai, como você ensinou." Ele resmungou, e Louis apertou as sobrancelhas confuso, porque ele realmente não tinha ensinado ofensas, mas de alguma forma os gêmeos sempre surpreendiam. Harry sorriu divertido, quase rindo, porém Louis voltou os olhos para o seu alfa, a expressão suavizou, e abriu um sorriso nos lábios róseos e sempre macios, o cheiro que fascinava Harry rondando o ar, como toda manhã, era sim a melhor forma de acordar, inebriado no aroma cítrico do seu ômega. "Ei, papaizão, podemos ver jogo depois?" Noah questionou animado, e Benji ergueu a cabeça quando notou o papai alfa, segurando a colher com que ele comia o cereal no leite, sorrindo com covinhas e seus cachos castanhos despenteados, sempre adoráveis, e seus olhos verdes redondos, tornando-o muito adorável.