ॱ୨୧ॱ 40.

21K 862 1.5K
                                    




.











Durante a noite Louis e Harry acordaram com ruídos no corredor, acostumados a serem acordados pela noite por Bernard manhoso, o ômega percebeu seu alfa abrir os olhos sonolento, olhos verdes inchados e preocupados quando perceberam que os ruídos eram um choro tristonho, Louis olhou ao redor, acendendo o abajur na mesa de canto, e Harry espreguiçou, ficando ambos preocupados, o papai alfa acendeu o abajur também, enquanto Louis afastava seu cobertor, arrumando a camisa de pijama presa na cueca e abrindo a porta do quarto deles, notando o pequeno Benjamin recostado no corredor, apenas choramingando, então Louis aproximou-se, vendo o pequenino de olhos fechados e apertados, lacrimejando e escorrendo pelas bochechas, ficando chateado ao ver seu filhote amuado ali, apertando uma pelúcia.

"Love, abra os olhinhos. Não chore." Louis sussurrou, percebendo que Benji estava sonambulo, depois tocando-o nas bochechas, limpando as lagrimas, enquanto pegava-o no colo, erguendo-o cuidadosamente e amorosamente enquanto colocava a cabeça dele em seu ombro e afagava suas costas tranquilamente, como apenas o papai ômega sabia, e os gêmeos costumavam dizer que eram as melhores caricias e massagens do mundo. Assim que o pequeno Benjamin abriu os olhos verdes inchados e molhados, e chorou manhoso, inalando o cheiro do papai ômega, agarrando-se nele e com seu delicado nariz empinado contra o pescoço de Louis que o levava para dentro, enquanto Harry estava apoiado na cama, com as sobrancelhas afastadas, tentando entender o que tinha acontecido. "Pesadelo –" Avisou seu alfa ao sussurrar aquilo. "Oh, não chore, eu e o papai estamos aqui, teve sonhos ruins baby?" Louis perguntou.

"Oh, não bebê do papai." Harry lamentou também, a voz um pouco rouca ao acordar a pouco, vibrando em sua garganta e no quarto, assim que Benji o escutou o pequeno virou o rosto, chorando e esticando a mão miúda para seu papai alfa, e Harry apertou um bico ao ver os olhinhos verdes marejados direcionados a ele, e as fungadas tristonhas enquanto queria se o aconchego protetor do papai alfa. Louis o colocou na cama e o pequenino engatinhou manhoso até Harry, que o pegou com os braços fortes protetores, lhe dando amorosamente um abraço. "Não chora, o papai chora também. Não faz assim bebê do papai." Harry o acalmou, esfregando os cachos e beijando suas bochechas molhada, e Benji suspirou agarrando sua camisa assustado, se prendendo em Harry como se ele fosse sumir, e Louis pressionou as sobrancelhas encostando a porta para se deitar também.

"Papai ia embora –" Benjamin choramingou, engasgando, e Louis se deitou também, ficando próximos a ele, e Harry afastou as sobrancelhas entendendo aquele sonho ruim e o porquê do seu filhote estar tão agarrado a ele, e seu ômega observou-os também. "Aí eu procurava, e papai não voltava, e ele me deixou, deixou todos, e nunca mais voltava, e eu não encontrava o papai, eu procurei!" Reclamou, chorando, e Harry colocou o nariz contra o ombro tensionado do seu filhote amuado, abraçando-o contra seu peitoral bem confortável, que suas crianças adoravam se encostar e dormir, e Louis olhou diretamente para o seu alfa, ficando triste pelo seu pequeno e o pesadelo que tinha tido aquela noite. Harry esfregou as costas tremulas dele, beijando as bochechas com amor e cuidado. Um bom papai alfa amoroso de braços – extremamente – protetores.

"Baby, eu estou aqui, pare de chorar. Eu não vou embora." Harry assegurou, enquanto Louis fazia carinho nas costas de Benjamin também, e o pequeno deitou-se no colchão, entre os papais, olhos abertos e molhados, porém procurando olhares confiáveis de que o papai alfa não iria embora, então os maiores assentiram, e Louis sorriu reconfortante e amoroso como apenas ele conseguia ser, esfregando sua barriguinha, e Benjamin assentiu, ainda tremelicando e fungando, Harry limpou seus olhos com o polegar, depois o atacou com cocegas, fazendo o pequeno dar risada abafado contra o rosto do papai alfa, e Louis sorriu observando-os. Escutando o pequenino pedindo ofegante para que as cocegas parassem, ainda assim rindo. "Pede sem rir, porque se rir as cocegas continuam." Harry disse, fazendo cocegas ora no pescoço de Benji e ora na barriga, beijando seu rosto. E o pequeno não conseguiu, gargalhando quando sentiu os dedos do papai em sua barriga rechonchuda.

➹ It's not the beginning ✽ (l.s) aboWhere stories live. Discover now