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"Pode por favor se lembrar das atividades? Deixei a lista e o cronograma na geladeira, também preparei um cardápio diário, não precisa necessariamente comerem as minhas sugestões, o que eu grifei eu realmente gostaria que eles comessem no dia, pelo menos as frutas, ou uma salada. Habilitei no seu celular uma alarme com duas horas de antecedência as atividades deles, caso você se esqueça. Por favor não perca o horário da escola, e se você –" Louis estava aconselhando Harry, enquanto esperavam o voo dele ser anunciado. E o alfa já não aguentava mais, realmente. Ele tinha ouvido por dias aquelas recomendações e os lembretes, Louis tinha feito um arquivo – em pdf – para suas anotações, tinha de tudo anotado. Tudo. Naquele momento, as crianças estavam amuadas, todos eles, até mesmo o pequeno Bernard, que sequer compreendia muito bem a situação. Diante da faladeira de Louis, Harry o interrompeu, segurando a nuca dele, puxando Louis com delicadeza, mas selando seus lábios, e embora a princípio o ômega tenha tentado resmungar algo contra sua boca, ele parou, correspondendo o beijo.

"Louis, amor, eu já entendi tudo. Pode confiar em mim, eu sou o papai alfa dos nossos filhotes. Apenas relaxe." Harry pediu, a voz um pouco rouca, numa mistura de carinho e advertência. Louis concordou de qualquer forma, pressionando os lábios, observando pelo canto dos olhos suas crianças sentadas nas cadeiras almofadadas do aeroporto, todos quietos, e embora suspirasse e mastigasse um doce, Bernard não resmungava nada. "Podemos nos despedir apropriadamente agora?" Harry perguntou, porém não era uma retorica, Louis suspirou com aquilo, tristonho de qualquer forma. Apertando os lábios, tentando não ser – muito – emocional e choramingar, balançando a cabeça positivamente. Tinha o coração comprimido por afastar-se de seus filhotes e marido, ele nunca tinha feito uma viagem sem nenhum deles. Harry passou o polegar em sua bochecha, acariciando, sentindo a pele macia e olhando-o nos olhos. Memorizando.

"Estou chorando –" Louis sussurrou, soltando uma risada pelas narinas, constrangido quando sentiu os olhos quentes marejarem, e Harry sorriu divertidamente, apesar de compreende-lo, sempre sentia seu coração sendo apertado quando viajava sem a família. Abraçando o pescoço do seu alfa, o ômega puxou folego, as sobrancelhas curvando-se na testa, formando rugas sutis, depois limpando o canto dos olhos azuis úmidos. "Já sinto saudade." Resmungou, e Harry concordou, selando seus lábios repetidas vezes, até escutarem a chamada, anunciando o voo em 10 minutos. Ambos afastarem-se, deixando as crianças olharem-nos. "Ei, venham me dar um abraço, eu quero muitos beijos." Louis disse, amoroso como apenas ele era, e os gêmeos correram primeiro, tropeçando entre eles, abraçando o papai ômega, as sobrancelhas de Noah curvaram, com o rosto contraído, e ele era um rapaz pouco chorão, mas choramingou contra a barriga de Louis, disfarçando suas emoções.

"Por favor papai, volte logo, eu preciso de você." Nate reclamou, bastante tristonho também, e Louis sorriu, enquanto Harry os assistia, recolhendo seu pequeno Bernard, e ele lambia a boca – e ao redor –, lambendo por causa do doce. Margot abraçou a perna direita, erguendo o rosto com um bico, e seus olhos azuis achatados exatamente iguais aos de Louis. Benji tímido, ficou ao redor dos irmãos, mas todos circulando Louis. E o papai ômega se curvou, segurando primeiramente as bochechas de Nate, afagando-as com um amor carinhoso apenas dele. As caricias mais especiais do mundo. Beijando primeiramente as pálpebras tremulas dele, depois as bochechas, sorrindo ao fingir morde-la, e Nate sorriu, com o queixo contraído apesar. Depois, Louis segurou o rosto do seu outro gêmeo cabisbaixo, e assim que Noah ergueu seu rosto e olhar uma lágrima escapou de cada um de seus olhos, Louis logo recolheu-as, vendo-o com um bico tremulo, e Harry riu pelas narinas quando Noah teve beijos no rosto e fungou.

"Oh, meu lindo. Não chore rapaz, eu volto logo." Louis sussurrou apenas para ele, beijando sua testa depois, selando seus lábios, sabendo que Noah queria aquilo, aquele toque de amor. Apesar de ser um cara grande, e não um bebê, como ele dizia o tempo todo. Então segurando as bochechas de Margot, se curvando um pouco mais pela altura dela, e Margot logo selou seus lábios, sorrindo apesar da despedida, Louis sorriu de volta, os olhos azuis e o sorriso dele sempre transbordavam amor. "Por favor mocinha, não apronte, e seja educada. Tem que obedecer o papai, e coma toda a sua refeição, tudo o que tem no prato." Aconselhou-a, e Margot logo assentiu, com um bico na boca rósea, depois trocando outros beijos, ela se afastou para o papai alfa, então Louis pode beijar seu doce Benjamin, beijando as pálpebras dele, então o pequeno choramingou. "Oh, love. Trate de fazer o papai lembrar de cuidar da nossa horta, e as couves estão para serem colhidas. E não se force a comer qualquer carne, o papai não vai dar a você de qualquer forma, eu irei lembra-lo ele todo o tempo." Louis comentou, sorrindo, e Benji assentiu sorrindo adoravelmente apesar de curvar o rosto as vezes segurando um choro.

➹ It's not the beginning ✽ (l.s) aboOnde histórias criam vida. Descubra agora