26 - Side to side.

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"Passei a noite toda aqui, passei o dia todo aqui. E garoto, você me deixou andando desequilibrada. — Ariana Grande (Side to side)."

— Madison, desliga essa porra? — Eram 3h da manhã e nós tinhamos nos deitado faziam apenas uns 50 minutos. E bem, acho que o meu celular tocando esse horário não agrada muito ele.

Levanto da cama e vou até onde tinha deixado minhas roupas, vendo que meu celular estava em cima e tinha o nome da minha mãe no visor.

— Mas o que? — Abro a porta do banheiro e entro ali para não fazer mais barulho e o acordar ainda mais.

— Filha? — A voz da minha mãe com uma risada exagerada e eu bufo.

— Mãe, você está bêbada?

— Só um pouquinho... — Ela fala rindo.

— Mãe, eu estava dormindo...

— Ah querida, não ficou magoada porque eu viajei sem avisar, não é mesmo? Eu prometo que quando chegar faremos uma noite só nossa, eu te levo até mesmo para um clube de striptease!

— Não mãe, muito obrigada. — Falo suspirando e escuto mais vozes atrás dela. — Mãe, onde o Francis está?

— Em algum lugar desse cassino, moço... — Ela parece chamar alguém e continua gargalhando. — Será que pode me ajudar a achar o meu marido? É aquele que de todos os ex-maridos tem o maior pênis! — Ela fala simples e até eu seguro a risada.

— Mãe, onde você está?

— Ué, perto da máquina de algodão doce. — Ela fala e eu apenas desligo na cara dela, já procurando o nome do Francis nos meus contatos.

— Madison? — Ele estranha a ligação e eu concordo.

— Francis, acho que minha mãe está perdida.

— Eu sei, estou a 40 minutos tentando achar ela!

— Algodão doce. — Falo isso e ele parece ter se ligado.

— Não tinha olhado lá! Obrigada.

— Merece. — E com isso desligo a ligação. Sim, até de longe resolvendo as coisas da minha mãe, ótimo mesmo.

Abro a porta e largo o celular onde estava, já indo me deitar de novo e não demorando muito para sentir o braço do Justin na volta da minha cintura.

— Quem era?

— Minha mãe. — Falo e ele geme em negação.

— Tu falou o nome de um cara. — Ele fala já mais sério e eu rio me virando, tentando olhar nos seus olhos, mas com a escuridão desse quarto era algo bem difícil e complicado.

— Ciúmes?

— Sim, quem era?

— Ninguém importante. — Rio brincando com o seu peito e ele passa a mão pela minha coxa, pondo a mesma logo na minha bunda.

— Se não me falar quem era eu vou levantar e olhar o telefone. — Ele ameaça e eu já começo a me irritar.

— Você não sabe minha senha.

— Isso eu resolvo. — Ele brinca e eu rio.

— O Francis.

— Pai do Chaz? Cara, o que ele queria te ligando esse horário?

ChainsWhere stories live. Discover now