54 - Big Girls Cry.

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"Posso chorar, arruinando a minha maquiagem, lavando todas as coisas que você tomou. E eu não ligo se não estou bonita, garotas crescidas choram. — Sia (Big Girls Cry)."

Justin Bieber's Point Of View.

— Não babe, vai tomar o banho que eu te alcanço. — Eu falo com pressa e ela concorda, me dando um beijo na bochecha antes de se virar e subir as escadas com essa bunda dela rebolando.

Porra.

Devo ter ficado quase uns 10 segundos parado e só olhando ela subir. Aquela bunda dela acaba comigo, e isso não pode acontecer agora, porque se o meu pau sobe ou algo, minha dor realmente resolve dar uma aparecida.

— Chefe, ela já ta no teu escritório te esperando à meia-hora. — O Jared fala e eu concordo, passando por ele e indo até o meu escritório, abrindo a porta e a fechando de forma rápida, logo me encostando na porta e olhando a senhorita Beadles de cima à baixo.

— Nem um abraço ou um beijo, você é sempre um amor, Bieber. — Ela ironiza, me fazendo rir.

— Porra, só preciso saber em que merda tu ta metida agora, ai é mais fácil de eu resolver. — Vou até ela e lhe dou um abraço rápido, já me sentando na minha poltrona e percebendo que ela fica de pé, meio que andando de um lado pro outro.

— Bem... O Chris não sabe que eu to aqui, né? — Ela pergunta e eu nego.

— Se ele soubesse, eu já ia ta roxo agora. — Pego um dos meus cigarros e acendo o mesmo, dando a primeira tragada e oferecendo pra ela, que nega.

Ela ta toda estranha.

— Por que tu veio? Eu não ouço nada de ti à meses, e por mais que eu deteste admitir, isso é algo bom. Porque sempre que tu liga, é porque tem merda envolvia, e das grandes pra variar. — E com isso, quem ri é ela.

— Credo, falando assim parece que eu não sinto sua falta e dos meninos. Eu não vejo nem o Chris à meses, isso é péssimo. — Ela fala com um pouco mais de graça e eu sorrio de leve.

Ela ta gata. Sempre foi um mulherão, mas não tem como ignorar que o peito dela é enorme e ela tem umas coxonas também, realmente não é mais a menina com quem eu costumava brincar. — Você está me imaginando nua, para com isso, é nojento demais. — Ela faz uma careta e eu rolo os olhos.

— Não, obrigada. Eu não preciso imaginar, porque já tenho mulher pra ver pelada, valeu. — Ela realmente não sabe de nada do que rolou nos últimos meses, desde a Madison, os problemas em Montreal e tudo mais, mas realmente, não a culpo. Da última vez que ela veio até mim pedindo ajuda, eu ajudei, mas dei um esporro tão grande nela, que me surpreendi de ela sequer pedir ajuda de novo. Tive sorte de que quando ela ligou, a Madison já tava dormindo, porque eu precisei levantar e ficar meia-hora com ela no telefone, ouvindo ela se desculpar por mais umas 20 vezes antes de falar que tava na cidade e que precisava falar comigo.

— Bem, eu meio que tenho dois problemas, mas são bem grandes. — Ela gesticula com as mãos e eu rio. O tanto que eu já ouvi essa frase vindo dela, não me surpreende. Provavelmente ela ta devendo pra algum traficante que comprou as drogas, mas porra, o Chris manda dinheiro pra ela todo o mês, essa ai abusa também.

— Olha, tu pode... — Paro de falar quando meu celular começa a tocar, eu não ia responder, mas quando vejo o nome do Chris, atendo.

— Onde tu ta? — Ele fala sério pra caralho, fazendo eu engolir um seco.

— Em casa, por quê?

— Porque a gente precisa de ti aqui, deu merda, e das grandes.

ChainsWhere stories live. Discover now