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Eva


—Você me ama, verdadeiro ou falso?
— Verdadeiro.
(A esperança – parte 2)


De todas as formas que Luan pudesse me surpreender, essa seria a única que eu imaginaria. Um jantar a luz de velas.

Tudo que eu passara com ele nas últimas semanas me fizeram ser mais forte, mais confiante em seus sentimentos. Luan estava sendo muito mais paciente e maduro do que imaginei.

A música representava a nós dois. Como se tudo que aconteceu em nossas vidas tivesse sido planejados para nossos caminhos se cruzassem.

"Desde o começo eu acreditava que encontraria você.

E o tempo trouxe seu coração a mim.

Eu venho amando-o há mil anos, e vou amar por mais mil".

— Eu amo você — falei olhando diretamente para seus olhos.

Acreditei que nunca conseguiria falar essa frase novamente, mas agora olhando para Luan e observando a maneira com ele me admirava, era impossível não perceber estar claro que estava comigo, sem muros, sem máscaras.

Luan sorriu. Um largo sorriso antes de me beijar. No início foi suave, mas depois se tornou mais possessivo, como se ele quisesse comprovar de que eu era sua.

Correspondi ao beijo, querendo muito mais do que sentir seu gosto. Luan me afastou respirando pesado, seus olhos queimando de tanto desejo.

— O que foi? — perguntei tentando me recompor também.

— Precisamos parar por aqui ou não responderei por meus atos.

— E se eu não quiser que você pare?

Não sei de onde tirei tanta coragem para falar.

— Não brinque com isso, Eva. Mal consigo ficar perto de você de tanto desejo que sinto.

Aproximei-me e fiquei nas pontas dos pés para beijá-lo.

— Eva... — sua voz saiu sufocada.

Interrompi o beijo e o encarei.

— Não me faça implorar para fazer amor comigo.

— Não vou.

— Então me faça sua.

— Tem certeza disso?

— Faça com que eu jamais esqueça essa noite.

Luan voltou a me beijar e em seguida me ergueu e entrelacei minhas pernas em sua cintura.

Luan me levou para o seu quarto em passos lentos sem interromper nosso beijo, tateou a parede buscando a tomada para acender a luz.

— Prefere que deixe apagada? — perguntou quando conseguiu acender.

— Não.

Luan me colocou no chão e ficou me observando.

— Algo errado? — perguntei insegura.

— Apenas tendo certeza de que você quer mesmo isso.

— Quero que faça amor comigo.

Luan me ajudou com o zíper do vestido. Pensei que ficaria com vergonha quando o tecido caísse pelo meu corpo, mas ele estava me olhando como se eu fosse uma miragem.

— Nervosa?

— Um pouco.

— Sabe que não precisa ser hoje.

Seu amor, meu destinoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora