Capítulo 32

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Descobertas e mentiras!

- Alguém me fala o que está acontecendo? – Indago impaciente de frente a uma grande mansão iluminada.

Ninguém fala apenas ficam me encarando feito estátuas.

- Acho que posso esclarecer suas dúvidas. – Um homem de terno com vários homens á sua volta aparece sorrindo.

- Quem é você?

- Leonardo. – Ele me responde com um sorriso simples. De seguida faz um sinal com a cabeça e imediatamente os 20 homens que nos rodeavam desapareceram.

Ele me levou para dentro e me entregou um chá.

- Por favor, sente-se.

Ignorei o seu pedido e me mantive em pé bem longe dele.

- Já que você, aparentemente, é o chefe, me explica o que eu estou fazendo aqui! – Ordeno mesmo que não tivesse em posição alguma de o fazer, mas pelo que pude observar eles não podiam ou não queriam me fazer mal. – Eu quero respostas e agora.

- Espero que não tenha sido essa a educação que Anna te deu. - Ele revira os olhos da mesma maneira que eu faço.

- Anna? Como conhece minha mãe? – Me afasto ainda mais dele nervosa.

- Simples, minha querida. Eu sou o seu pai.

- Está doido? Meu pai morreu assim que eu nasci! Você é doente! – Grito tentando achar menos de fugir.

- Não acredito que foi isso que a Anna te disse. Esperava uma desculpa mais honrosa.

- O que?

- Bom, se me deixar contar a história. - Ele se senta e me pede para eu me juntar.

Me mantive em silêncio permitindo-o falar. Estava tudo uma confusão.

- Eu e Anna nos conhecemos na época colegial, aquele namoro que todo mundo pensa que é apenas uma fase da adolescência, mas eu e sua mãe estávamos mais do que apaixonados, era amor verdadeiro se me permito dizê-lo. – Fiz careta e acabei por me sentar num dos sofás ainda longe dele. – Anos passaram e continuávamos juntos, depois da faculdade já havíamos decidido que iríamos casar e bom foi isso que aconteceu, apesar de não recebermos bênção da família da parte dela e da parte do meu pai. Havia uma parte de mim que Anna não sabia, meu pai era um criminoso procurado, literalmente pelo mundo inteiro e queria que eu seguisse os passos dele. Eu ia contar tudo para ela, um plano para fugirmos juntos onde meu pai não nos descobrisse. Meu pai elaborou um plano para me afastar de Anna e infelizmente deu certo. Anna fugiu com um fruto do nosso amor na sua barriga, fez de tudo para desaparecer do mapa, para eu não te ver. Finalmente, depois de 17 anos eu te achei. – Ele sorri, o mesmo sorriso que eu. Droga.

Não nego que somos bem parecidos fisicamente, mas pode ser uma coincidência. Eu não acredito em nada do que ele está falando.

- E o que fez com o seu pai? – Pergunto curiosa.

- Ele morreu baleado por um agente da CIA. Não quero entrar em detalhes. – Ele engole seco se ajeitando no sofá.

- Os seus homens me falaram que eles já trataram da Eleanor. O que é que eles queriam dizer realmente com isso?

- Meu braço direito matou ela.

- Meu Deus, eu estou numa casa de doidos. – Me levanto tentando abrir a porta para sair mas a mesma se encontrava trancada.

- Não fui que a matei! Além disso, se não fosse por nós, você não estaria aqui. – Ele tenta se aproximar de mim.

- Como assim?

A Garota (quase) InvisívelDove le storie prendono vita. Scoprilo ora