Capítulo I - Professor Substituto
A manhã alvorada levantava como qualquer outra. Simplória, ensolarada porém fria, nebulosa, misteriosa.
E o jovem Peter Foster acordava, ao contrário da manhã, bem preguiçoso.
Jogara o braço e desligara o alarme. Levantou-se e olhou-se no espelho do banheiro, lavando o rosto e limpando a sujeira presente nos cantos dos seus olhos castanhos. Tomou banho e vestiu uma calça jeans, um tênis e uma camiseta cinza. Penteou seus cabelos castanhos e agarrou a sua mochila, e foi tomar café.
Terminou o café e escovou os dentes. Rápido, como sua rotina demanda. Deu um beijo na mãe e no pai e subiu no ônibus amarelo que já te esperava na frente de casa.
Finalmente, depois de quatro músicas, ele chegara na escola. Não era tão grande, mas também não era minúscula. O que importa é que tinha os seus lugares favoritos: refeitório, biblioteca e o... vestiário masculino.
Peter nunca mostrou ser homossxual, sempre demonstrou ser hétero. Ele tinha medo e receio de dizer a verdade. Depois do que aconteceu quando o seu pai bateu-o de cinto, após ter visto ele vendo revistas de homens nus. Seu pai acreditou que a surra tinha dado um jeito no rapaz... pai iludido.
Peter nunca falara nada pra ninguém, nem para o seu melhor amigo, Leon. Leon Walker. Cujo qual vinha se aproximando dele quando este desceu do ônibus.
- Oi Peter! - Leon aproximou-se, colocando o braço em volta de seu pescoço.
- Como vai Leon? - Perguntei.
- Ótimo! Sabe porquê?
- Não, porquê?
- Porque eu consegui o numero da Larissa para você!
- Que legal!
Tentei parecer animado... falsamente. Agradeci-o e me despedi, indo para a minha sala. Era aula de física, como todo dia de segunda. Entrei e sentei na última cadeira da última fileira, e comecei a escutar música enquanto esperava o professor.
Estava demorando demais até que ouço o abrir da porta fortemente e um homem alto entra. Não era o nosso professor de costume, o Nathan, era outro. Ele era pardo, alto, musculoso, cara de macho, seu peitoral marcava sua camisa de botões, suas pernas desenhava as calças fortemente, e suas mãos... ah, suas mãos, podia imaginar gostoso elas batendo com força em minha bunda e em minha cara.
- Eu sou Rafael, o professor substituto de física! - Ele gritou.
- Licença, onde está o professor Nathan? - Mary perguntou, levantando a mão.
Rafael olhou para a garota.
- Ele acabou ficando muito doente. E eu vim para substituí-lo. Por enquanto.
Todos demos as boas-vindas e ele começou a explicar o assunto, sobre Newton.
Eu não conseguia prestar atenção em nada do que ele dizia. Só prestava atenção naquela sua boca, em seus braços e em sua voz, uma voz persuasiva, de macho, a voz que me dava tesão.
°°°
O sinal tocou. Todos saímos para o intervalo.
Me dirigi para o banheiro, estava muito apertado. Entrei no segundo box, de porta azul, e me aliviei. Ouço um barulho de box sendo destrancando e vejo a sombra de alguém saindo e abrindo a pia, lavando as mãos.
Destranco o box e vejo alguém com a camisa levantada, abotoando a calça, com uma mala pendurada no ombro. Era o professor Rafael. Ele virou-se assustado e abotoou a calça e eu consegui ver uma tatuagem em seu abdômen, antes dele baixar a camisa.
Lavei as mãos e enxuguei meio sem graça, enquanto o professor me olhava. Virei e acabei me batendo nele, quando estava saindo do banheiro.
- ... desculpa... - Me lamentei.
- Não tem problema. - Ele respondeu.
- Você é o novo professor certo? O professor substituto?
- Sim, e você é? - Ele me perguntou.
- Oh. Me chamo Peter Foster - estendi a mão para cumprimentá-lo -, e será um prazer ser o seu aluno.
Ele me analisou por um tempo e estendeu a mão. E o nosso primeiro encontro físico foi selado. E eu nem imaginava que seria ali, o começo de uma nova paixão.
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Meu Querido Professor (Romance Gay)
RomanceAcompanhe a jornada e as maluquices românticas entre um aluno e um professor. E o que essa paixão inesperada pode causar nas nossas vidas. Lembrando que Violência Sexual de Crianças e Adolescentes é crime, Disque 100!