Capítulo 33.

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Tenham uma boa leitura.

Música que Henry canta na mídia.

É no calor do teu peito que eu quero viver, é nesse seu sorriso que eu quero me jogar. É só com você que eu quero me embriagar de amor. Esse amor que sinto por você, não caberia em números, seria impossível descrever, mas seria fácil de ser sentido. O amor que existe dentro de mim, tem a medida certa que o seu coração precisa. Quero fazer de você a minha morada, meu grande palácio, meu melhor e único porto seguro. É no teu sorriso que minha boca quer ficar, e no aconchego dos seus braços que o meu corpo quer se esquentar. O meu amor, só sabe se completar com você e quer saber, você é tudo que eu preciso.

Violet narrando

Vendo ele encima do palco me fez viajar no tempo e me levar a uma lembrança que sem duvidas é uma das que espero nunca ter que esquecer.

Flashback on

Estávamos brincando na casa da árvore que havia no quintal de casa.

-Henry vem aqui. Digo deixando minha boneca de lado.

-Oi minnie. Diz e se senta na minha frente.

-Eu quero te dizer uma coisa. Falo meio tímida.

-Pode falar, o que aconteceu?

-Queria te dizer que eu gosto muito de você. Digo sorrindo de lado.

-Eu sei minnie, também gosto muito de você. Diz e me abraça.

-Promete que mesmo que o tempo passe,você nunca se esquecerá de mim? Falo

-Eu prometo. Diz soltando um lindo sorriso.

-Jura de dedinho? Digo e ergo meu dedinho.

-Eu juro de dedinho. Diz e engata seu dedo no meu.

E sem eu ao menos esperar, sou pega de surpresa com um pequeno e rápido selinho inocente.

Flashback off

E foi nesse exato momento que eu soube, que o queria na minha vida pra sempre nem que seja ocupando o lugar de um bom amigo ou melhor da pessoa que eu queira passar o resto da minha vida incrivelmente bagunçada.

Quando ele terminou estava pronta pro subir naquele palco, MAIS PERA PORQUE EU FARIA ISSO, NEM SEI SE AQUELA MÚSICA FOI FEITA PRA MIM, é melhor não ficar criando expectativas de algo que nem se quer sei se pode ser ou não verdade. Pode ter cido para aquele filhote de cobra.

Fui tirada dos meus pensamentos por um monte de palmas, fiquei meio sem entender, até ver aquela cena novamente só que agora na frente de todos.

Sem pensar duas vezes sai de lá e fui para o único lugar onde eu sei em que poderia para pra pensar e tirar todo peso que estava sentindo.

Chegando na praia tirei meus saltos ergui um pouco o meu vestido e comecei a caminhar sem rumo pela areia, achei um lugar calmo onde não haviam mais pessoas e ali sentei, colocando meus saltos na mesma e em seguida deitei e fiquei observando as estrelas.

Eu gosto de observar as estrelas. Elas são o mais próximo que eu posso chegar do céu, e o mais longe que eu posso estar da terra. Acho que Deus as fez para os dias sem esperança, para aquelas pessoas sem um rumo. Sabe o que é legal nelas? Não importa o quanto o céu esteja escuro, elas vão estar sempre ali, elas sempre vão brilhar para alguém do outro lado do mundo. Eu olho para as estrelas, e lembro que em algum lugar por aí, deve haver uma pessoa olhando na mesma direção que eu, e isso é fantástico. Estrelas são um exemplo de humildade, aos nossos olhos tão pequenas, e lá de cima somos tão insignificantes. Não importa quem foi embora, é incrível ver que não importa quanto o tempo passe, um dia desses nós estaremos em lugares diferentes, observando a mesma coisa. Estrelas parecem remédio pra saudade. Eu acredito nas estrelas, poucas pessoas conversam com elas, alguns podem achar patético, mas, eu converso com elas. Além do mais, as estrelas pertencem ao céu, como eu pertenço a você. Se o amor acontece, sem dúvida nenhuma, a culpa é das estrelas.

Depois de um longo tempo as admirando volto pra casa. Me despedi dos últimos convidados que haviam lá e subi para o meu quarto com Soph e Bianca, mais sem antes desejar boa noite para as pessoas que eu mais amo.

Nos trocamos e fomos dormir as três na mesma cama. Pois amanhã viajaremos.

Apaixonada pelo meu inimigoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora