Capítulo 53

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Henry narrando.

Cara o que eu fiz.

Depois de ouvir um barulho, e cair em sã consciência do que estava fazendo. Me ajeito o mais rápido possível, e deixo a mesma lá.

Estava chovendo, então resolvo dar a volta, e entrar na casa... quando esbarro com o babaca do Brandon.

-Ei, você sabe pra onde a Violet foi. Diz parecendo preocupado.

-Não vejo ela já faz um tempo. Digo, e pela sua expressão começo a ficar preocupado também.-mas porque a pergunta?

-Ela do nada aparece no jardim, chorando e depois sumiu.

Não, não, não é possível que tenha sido ela. Mas que droga.

Antes de me xingar de mil e um nomes, saiu a procura dela o deixando plantado.

Até que a vejo tentando atravessar uma avenida, quando puf um carro aparece do nada e a joga para longe.

Naquele momento a única coisa que conseguir dizer foi o seu nome.

-VIOLET. E corri até a mesma.

Corri o mais rápido possível, encontrando a mesma toda cheia de sangue e arranhões.

-Chamem uma ambulância. Grito para as pessoas que a cercava.

Me abaixo e pego com delicadeza sua cabeça. E sem aguentar mas começo a chorar feito uma criança.

-Por favor não morra, fique comigo eu preciso de você aqui comigo, do meu lado... Digo em meio ao choro.

Depois de um tempo a ambulância chega e a leva para o hospital.

********

Violet narrando.

Acordo com uma forte dor não só no corpo, mas como na cabeça que parecia que ia explodir.

Abro meus olhos bem devagar, tentando me acostumar a luz do ambiente. Olho em volta e vejo que não estou em meu quarto, e sim em um quarto de hospital.

-Graças a Deus que você acordou. Minha mãe diz aparecendo do nada com cara de choro, me fazendo levar um susto.

-O que aconteceu? Digo me ajeitando na cama.

-Deixa eu te ajudo. Diz se aproximando e ajeitando os travesseiros.-depois que você sofreu um acidente de carro... A interrompi.

-Acidente? Pergunto tentando me lembrar, mas nada me vem em mente.

-Sim, já faz quase uma semana que você foi atropelada por um carro. Diz meio triste.

-Então a senhora quer dizer que eu fiquei todo esse tempo apagada? Digo.

-Infelizmente sim, se não fosse pelo Henry, eu não sei o que teria acontecido. Fala tentando segurar as lágrimas.

-Mas quem é Henry? Pergunto e ela se assusta.

-Você não se lembra? Pergunta.

-Eu deveria. Falo e sem me responder sai do quarto as pressas.

Depois de algum tempo ela volta acompanhada de um moço, que suponho ser o médico.

E que médico.

-Bom dia senhorita, me chamo Rafael e vim aqui saber como a senhorita está, poderia me dizer o que sente. Pergunta aproximando seus belos olhos castanhos do meu.

-Apenas um pouco de dor na cabeça e no corpo. Digo.

-Entendo. Diz e começa a chegar várias coisas.

-Então doutor, está tudo bem com ela? Pergunta minha mãe, claramente preocupada.

-Sim, e essa perda de memória não se preocupe, é apenas temporária. Diz para minha mãe, que se alivia.

-Como assim perda de memória? Pergunto claramente confusa.

-Deixa eu te explicar, por conta de você ter sido arremessada por uma longa distancia, você acabou batendo a cabeça muito forte e com isso ficou com algumas sequelas, que por sorte nada grave. Diz calmamente.-onde uma delas foi a perda de memória temporária. Fala.

-Entendo, mas ficarei assim por muito tempo?

-Bom isso ainda não posso afirmar, mas esperamos que não. Fala me olhando atentamente.-bom agora tenho que ir, mas se precisar de algo é só me chamar. Esboça um lindo sorriso nos lábios e sai.

-Simpático não? Minha mãe pergunta admirada.

-Mãe. A repreendo, mas no fundo concordando com o que ela disse.

-Que foi, olhar não tira pedaço. Brinca.-já volto, vou ligar para o seu pai e informar que você está bem, vai querer algo?

-Não obrigada. Digo e ela assente, saindo do quarto.

O resto da manhã minha mãe ficou comigo, mas logo teve que ir embora por conta do trabalho, mas disse que logo voltaria e que dessa vez iria trazer Ângela, o que fez meu dia só melhorar.

Horas depois o médico volta e entrega meu remédio, fazendo com que eu ficasse com um baita sono e dormisse que nem um anjinho.

********
No outro dia acordo já muito melhor, e quase sem nenhuma dor.

Vou abrindo meus olhos aos poucos, tentando de novo me acostumar com a claridade do lugar. Me ajeito na cama e faço um coque no cabelo.

Percorro meus olhos pelo quarto, até que me deparo com um garoto deitado em umas das poltronas dormindo, ele tinha uma beleza magnífica, o cabelo estava todo bagunçado.

Por algum motivo que não sei explicar, tinha algo nele que me parecia familiar, fiquei ali admirando aquele bela escultura a minha frente, mesmo sem ter idéia de quem seja, não me parecia ser uma má pessoa.

Depois de quase uma hora e aos poucos vai acordando e assim que me ve o olhando, sorri e diz:

-Meu amor.

Capítulo meio mixuruca e também não revisado, então me perdoe se houver alguns erros.

Apaixonada pelo meu inimigoWhere stories live. Discover now