|Capítulo 11|

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A porta está tremendo com os socos que Josh está desferindo nela, enquanto isso meu corpo se encontra mole como uma gelatina na banheira, não consigo me mexer, como quando você está em um pesadelo e tenta correr, mas não consegue

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A porta está tremendo com os socos que Josh está desferindo nela, enquanto isso meu corpo se encontra mole como uma gelatina na banheira, não consigo me mexer, como quando você está em um pesadelo e tenta correr, mas não consegue.

- Aí está você florzinha, vem aqui com o tigrão. - Josh diz após arrebentar parte da porta. Me encolho na banheira e tento imaginar que isso não passa de um pesadelo, mas é claro que tudo se torna real quando ele me agarra pelo braço e tira um chicote do bolso. Me pegando em seus braços, ele me leva até o quarto e então começa a me desferir golpes de chicote até que eu caia de joelhos no chão, aproveitando da minha fragilidade que eu tentei tanto esconder.

- Olhe para mim sua vadia. - diz levantando meu queixo e isso faz com que eu passe meus olhos por seu sexo que se encontra extremamente duro. Como uma pessoa pode se excitar tanto com a dor do outro? Isso é doença. - Muito bem, agora se levante, vista isso, precisamos sair daqui. - joga uma camisa sobre mim e eu visto com o resto da força que me resta. Não sei para onde ele está me levando, mas sinto que preciso fazer alguma coisa, só não sei o que ainda.

Estamos dentro do seu carro indo para algum lugar desconhecido e eu não me atrevo a perguntar para onde é, logo atrás está o seu capanga. Josh ainda não disse nenhuma palavra desde que começamos essa viagem, se é que posso chamar assim. Estou apenas olhando a paisagem tentando esquecer a dor pelas chicotadas que levei, minhas pernas estão cobertas por vergões de sangue e eu tento me confortar imaginando que poderia ser pior, que ele poderia ter violado minha virgindade.

- Eu vou te matar, assim as coisas se resolvem. Vou parar aqui no posto e eu espero que você fique quieta. - ele diz me fazendo olhar em espanto, será que eu ouvi errado? Meu coração voltou a acelerar com a ideia de morrer, eu preciso fazer alguma coisa. Ele para o carro e eu começo a pensar no que fazer, se eu tentar agora ele pode atirar em mim, acho melhor esperar a gente sair daqui, já passei por aqui algumas vezes quando ia para meus avós e sei que tem uma ponte logo a frente e uma mata também. 

Ele termina de abastecer e eu permaneço imóvel dentro do carro, ele entra e cada minuto ao seu lado são eternas horas, até que eu acho a oportunidade perfeita para fugir. Estamos passando por uma estrada pouco movimentada que é rodeada por uma mata fechada, eu vou pular do carro e então correr, a chance dele me encontrar na mata é menor. Josh está concentrado no volante, estou sem cinto e ele nem percebeu, coloco minha mão no trinco da porta e espero o momento certo, ele está prestes a fazer uma curva e isso o faz diminuir a velocidade e é nesse momento que abro a porta, ele da um tiro que acerta o vidro e eu me jogo no acostamento. O choque com o chão dói, mas consigo em levantar e então começo a correr sem olhar para trás, entro na mata e a luta começa, ouso olhar para trás e o capanga dele já está atrás de mim. 

 

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A primeira vezWhere stories live. Discover now