Manu é uma garota gordinha, tímida, curiosa e sonhadora que após completar a maioridade começa sua busca pela felicidade e um amor verdadeiro, só não contava que um cara iria mudar toda sua teoria sobre o amor e seu corpo, além de perceber que ter 1...
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- Você é minha namorada. - diz assim que descemos na garagem do seu apartamento. Ele me joga contra o carro e reinvidica minha boca com essa sua língua esperta.
Seu beijo não tem nada de doce, tá mais pra quente e insano. Suas mãos estão descendo pelas minhas costas, consigo sentir seu membro crescer contra minha intimidade.
Ele interrompe nosso beijo e me puxa apressado para o elevador. O tesão em ambos é quase visível. Como eu senti falta desse homem.
Assim que a porta do apartamento se fecha ele me ataca de novo como um lobo feroz. Ele arranca o palitó, a gravata e começa a desabotoar sua camisa sem desconectar nossos lábios.
Um barulho de vidro quebrando invade a sala me fazendo parar com nosso amasso. Vejo uma mulher jovem, bonita e assustada. Quem é essa? Cruzo os braços e Derek me olha com um sorriso de quem está adorando minha cara de ódio.
- Fernanda desculpe a demora. Aqui está seu pagamento. Se precisar te ligarei, obrigado. - ela lança um sorriso cafajeste pra ele e eu quero voar sobre ela. Ainda passa por mim rebolando esse quadril fitness, aff.
- O que foi? - o sem vergonha pergunta quando lanço um olhar ameaçador a ele. Cruzo os braços e espero uma explicação. - Você fica foda demais com essa carinha de gatinha brava. Vem vou te mostrar.
Ele me leva ao quarto de visita e confesso que não estou entendendo nada. Cuidadosamente abre a porta e eu vejo um pacotinho sobre a cama.
- É o filho do seu irmão? - Cochicho olhando esse rostinho tão angelical. Não sei se Ethan parecia com Derek, mas esse menino é a cara dele, ate o nariz.
- Sim, vem vou te contar.
Saímos do quarto e vamos para o seu. Ele me conta tudo sobre Zoe ter errado na vida e precisar deixar o menino com ele. Vejo medo em seus olhos, mas também há ternura.
Derek no modo pai deve ser foda. Já consigo imaginá-lo correndo pela casa com nossos filhos, contando história. Nossos filhos? Acho que estou indo longe demais.
Meu telefone toca me tirando dos meus pensamentos futuros. Confiro a tela e o nome de Nicolas pisca, nem preciso falar a cara de Derek nesse momento. Rejeito a chamada e mais uma vez ele toca incessantemente por isso desligo o telefone. Não dá para lidar com Nicolas tendo Derek no modo insano nesse momento.
Mais uma vez ele murmura e eu não consigo entender nada, só vejo um sorriso sarcástico.
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