Capítulo 4

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(JÚLIA)

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(JÚLIA)

Não faço a mínima idéia de como cheguei em casa, mais fico bastante feliz por não ter trazido alguém comigo. Minha cabeça dói muito. Mais tenho que admitir eu precisava muito daquilo, de agir sem me preocupar, de rir como se a vida fosse perfeita.

Algumas horas mais tarde…

Horas depois, escrevo uma mensagem para Gustavo pra saber se tem serviço a noite, e ele me responde que tem e vai passar para me buscar as 18:30, e ainda me diz que é para mim, levar uma roupa Bem sexy. Porque iremos sair após o serviço, e teremos o dia de folga amanhã.

Resolvo dar uma geral em meu apartamento. Quando vai chegando a tarde, tomo meu banho e me arrumo formalmente para o trabalho. Quando termino, pego uma bolsa para colocar a roupa que irei usar mais tarde para curtir a noite.

O interfone toca anunciando a chegada dos meus amigos. Quando saio do prédio, lá está Aline, uma morena de cabelão preto, Marcelo (já namorei mais não deu certo e ficamos amigo) e Gustavo (meu melhor amigo). Gustavo anda tripudiando de minha cara depois do “show” de ontem, perguntando. 

— Quem será que vai  te colocar para fora desta vez? 

Em resposta dou um dedo do meio, e mando todo mundo calar a boca.

Aline promete que mais tarde irei me divertir como jamais havia me divertido antes, tanto que esquecerei daquele incidente.

Chegando ao local da festa, que fica localizado em um bairro nobre do Rio de Janeiro, vejo um enorme saguão bem decorado com mesas e cadeiras de assentos acolchoados, e uma enorme pista de dança com DJ. Uso toda a força de vontade para não dançar, já que está tocando uma playlist com minhas músicas favoritas.

Entramos direto à cozinha do salão para encontrarmos os demais da equipe. Confesso que estou preocupada com o que o Sr. Jorge poderá me dizer referente ao que aconteceu na noite anterior, sei que passará o sermão de sempre, para sermos educados, não derrubar a bandeja e blá blá blá e me dará uma advertência.

As 19:30 da noite, o salão já está cheio de empresários, políticos e “socialites”.

Então começamos a servir. Iniciei servindo coquetéis e flui perfeitamente, até que a música é encerrada e um político que nunca vi na vida começa a expor sobre seus projetos, que todos sabemos que ele não irá cumprir. Imediatamente olho para ele, implorando que acabe logo, para que a música volte a tocar.

De repente ouço alguém me chamando.

— Garçonete!…Oh! ruiva!

Quando olho para trás para identificar quem está me chamando, me deparo com o mauricinho de ontem.

Disfarço a cara de raiva que fiz, enquanto observo aquele par de olhos verdes me olhando, cabelos castanhos claro bem penteado, e muito bem-vestido. Ele está de calças preta e blusa social  branca. Ele é lindo fico boquiaberta com tanta beleza. Sou tirada do transe quando ele me pede um coquetel, vou lá e estendo a bandeja com um sorriso mais falso que consigo, já que meu chefe me analisa do outro lado do salão.

A Garçonete (Em Revisão)Where stories live. Discover now