Capítulo 16

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(JÚLIA)

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(JÚLIA)

A arma dispara e escuto os capangas do Renan entrarem correndo, quando a porta do quarto se abrem, eles se assustam ao ver que a arma está nas minhas mãos e Renan no chão sangrando, a bala alojou em seu ombro.

Fico tão assustada com toda essa situação que grito ordenando a todos para soltar as armas, que estão todas apontadas para mim.

— Solta agora! Se não eu atiro na cabeça dele. — afirmo apontando a arma na direção do Renan, com as mãos trêmulas.

Vejo que todos continuam apontando para mim, só esperando uma ordem de Renan parar me matar.

— Soltem essa porra agora! Me ajudem! — grita Renan.

— Agora vamos fazer um trato, vocês ajudam ele, e eu vou embora, se alguém fizer uma gracinha, eu denuncio vocês! — eu mato alguém da família de vocês! — eu vou até o inferno, mais vou arruinar a vida de vocês. — digo nervosa, tentando convencer.

— Agora joga essas armas pra cá, rápido! — ordeno.

Renan concorda com a cabeça em direção a eles, e puxa o telefone do bolso com uma mão, e liga na minha frente para que os outros capangas que estão de vigia na viela próximo da quadra onde ocorre o baile, me deixe passar.

Então os capangas​ dentro do quarto joga as armas na minha direção devagar, coloco tudo no lençol como se fosse uma bolsa, e saio carregando e apontando a arma na direção eles.

— Me desculpe Júlia! — diz Renan em tom baixo.

Fui me afastando devagar olhando os corredores, que estavam vazios, fico um pouco tonta porque estou sem me alimentar. Mas consigo cruzar a porta da sala, chegando na varanda.

Saio correndo em direção ao portão, já sem o cuidado de olhar para trás, acreditando ter conseguido. Estou com as pernas trêmulas pela minha coragem, carregando o lençol com as armas, quando avisto várias viaturas próximo ao portão, um alívio e medo percorre ao meu corpo, mas continuo correndo, e quando o policial sai do carro, dois disparos acontece vindo da casa. Sinto um impacto no meu corpo que me faz parar de correr, caio no chão sentindo meu braço esquerdo e meu tórax, e as últimas coisas que escuto são os polícias atirando de volta para a casa.

Um policial vem com escudo até a minha direção, mais começo a ficar tonta, só escuto uma voz longe me pedindo para ficar acordada.

— Pela descrição você é a amiga do Ralph — Júlia agora vai ficar tudo bem. — diz ele tentando me confortar, até que desmaio ali.

   _________A Garçonete________
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A Garçonete (Em Revisão)Where stories live. Discover now