Capítulo 14

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(JÚLIA)

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(JÚLIA)

Renan deixa a comida no criado mudo, ao lado da cama, e novamente eu durmo.

Não faço idéia de que horas são, mais com certeza já é tarde. Já consigo movimentar o meu corpo, olho para a comida e embrulha meu estômago.

Tento levantar da cama e fico um pouco tonta, mais a sensação passa rápido e saio do quarto, e mais uma vez estou sozinha na casa.

— Que música é essa? — pergunto mentalmente.

Dá para ouvir que tem um baile funk acontecendo perto daqui. Agora está explicado porque ele não está em casa. Mas aproveito a ausência dele para procurar um carregador de celular, tento fazer menos barulho o possível, para não chamar a atenção dos caras que estão de vigia lá fora.

Quando me aproximo da cozinha, e passo perto da porta, escuto eles conversando e comentando de um baile que está acontecendo no morro, e que Renan está ficando com uma loira, comenta um.

Reviro todas as gavetas, armários e nada de carregador. Resolvo ficar sentada no sofá assistindo um filme na tv com o som baixinho, na esperança dos capangas sair da vigia e ir ao baile funk para que eu possa fugir.

— Renatinho ligou e disse que o namorado da patroa do chefe teve lá no apartamento dela com um cara de jeito afeminado. — O chefe não vai gostar nada disso quando souber. — diz um.

— Fala baixo ela pode ouvir!—diz outro.

— Ela deve estar dormindo, o patrão toda hora aplica um boa noite cinderela nela. — diz outro.

— Não sei porque ele está mantendo ela aqui, ele nem fica aqui, podia Deixar a garota em paz. — não sou a favor de Covardia com mulher, a não ser que ela queira me matar. — completa outro dando risada.

Meu Deus! Ralph está com o Gustavo, eles pensam que o Ralph é meu namorado. Fico preocupada com a hipótese de Renan mandar fazer alguma coisa com o Ralph. Penso.

Quando eles param de falar tenho certeza que eles têm pena de mim, mais se me ajudar eles morrem. Começa a bater um desespero por não saber como vou fazer para sair desse inferno, sem ser morta.

Levanto para ir ao banheiro mais fico tonta e caio batendo a cabeça na mesa de centro, o barulho é tão forte que os caras abrem a porta correndo, e me ver desacordada no chão da sala, eles me balançam, me chama e nada, e liga para o Renan, para relatar ocorrido. 

Dentro de 15 minutos Renan chega e se desespera ao me ver desacordada, ele então me coloca em seus braços e me leva para a cama. Ele me recosta no travesseiro encostado na cabeceira da cama e apoia arma sobre a cama no meu lado, para que ele possa sentar junto a mim. 

Um dos comparsas pega álcool, e algodão no banheiro. Minha testa está com um corte horrível na lateral, quando aproximam o algodão umedecido no álcool próximo ao meu rosto, acordo.

— O que houve Júlia? — O que você tem?—pergunta Renan preocupado.

— Fiquei tonta!—respondo.

Renan manda eles pegarem alguma coisa para mim comer na cozinha, mais só de pensar em comida, me dá uma ânsia forte para vomitar, em segundos coloco tudo para fora.

Quando termino de vomitar, Renan expulsa todos da casa e me leva para o banheiro para tomar banho estou fedendo á vômito.

Após o banho faz um curativo na minha cabeça e tenta me convencer a comer de novo. Sou obrigada a concordar agora, já que faz horas que não me alimento. 

— Você estava se divertindo no baile funk? Pergunto.

— Júlia amor sou o dono desse lugar, eu sou obrigado a ir, para conferir se está tudo nos conformes.—ele responde.

— Então pode voltar! Fico melhor sozinha aqui. — afirmo para ele.

— Não fala assim, eu quero ficar com você — eu me preocupo com você! 

— Você preocupado comigo? Duvido! — Se eu morrer será um favor para você — falo. 

Ele acaricia meu rosto.

— Eu te amo Júlia! — eu não queria que fosse assim.—você não está facilitando.—fiquei muito preocupado com você, quando me ligaram dizendo que você estava desmaiada. — diz ele. 

— Você está me enchendo de droga na veia.—não sei nem dizer mais, a quanto tempo estou aqui.— falo. 

O telefone dele toca, e ele se afasta de mim e atende, fala alguma coisa baixa e desliga.

— Preciso ir Júlia!—mais volto para ficar com você.—diz ele.

Enquanto eu conversava com ele, peguei a arma por baixo dos lençóis na cama que ele nem percebeu 

Quando ele se aproxima de mim, para me dá um beijo na testa, eu aponto a arma para ele. Que regala os olhos em minha direção!

— Droga Júlia!—me devolve amor, por favor. — suplica ele estendendo a mão.

— Parado! Se não eu atiro!—Quero sair daqui Renan, eu já  pedi e você não deixou, agora vai ser do meu jeito.—nunca quis o seu mal, mais você já me machucou, me drogou, e não quer deixar eu ir por bem.—falo firme com ele. 

Ele dá mais um passo.

—Parado, porra! Puxo o gatilho.

Ele ameaça a dá mais um passo, e eu não penso duas vezes e atiro.

   _________A Garçonete _________

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A Garçonete (Em Revisão)Donde viven las historias. Descúbrelo ahora