Capítulo 13

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(JÚLIA)

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(JÚLIA)

Não sei que horas são, novamente me sinto sem forças. Estou um pouco tonta, parece que o quarto diminuiu.


"O que ele está fazendo comigo?" pergunto a mim mesma.

Não consigo sair daqui sem levar um tiro, não consigo me comunicar com alguém, me sinto perdida, já não sei se vale apena continuar vivendo.

Penso em ir para a cozinha pegar uma faca e me cortar profundamente, para que ele tenha a necessidade de me levar para o hospital para quem sabe lá eu consiga uma ajuda.

A porta se abre e com o susto paro com os meus pensamentos. Renan se aproxima da cama com um prato de comida, acaricia o meu rosto e diz:

- Você precisa comer linda! - Assim vai desmaiar. - diz ele.

Somente escuto, sem reação estou pois, simplesmente não sinto o meu corpo, é como se eu não tivesse controle do meu corpo. Lágrimas escorrem do meu rosto.

- Nao chora linda! - não demora muito e você vai acostumar de novo.

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(Ralph)

Gustavo colocou o telefone no viva voz enquanto falava com ela, agora não tenho mais dúvidas, ela realmente esta correndo perigo.

Ouvir ela chorando pelo telefone, destruiu meu coração. Como aquela mulher atrevida, está tão vulnerável agora. Preciso fazer alguma coisa.

- Precisamos invadir aquela favela e trazer ela de volta. - digo a Gustavo.

- Você ficou louco?-eles com certeza não estão sozinhos.-se nos dois aparecer lá sozinhos, vamos levar bala na cara.-diz Gustavo.

- Precisamos pensar então.-só não quero demorar muito e correr o risco de acontecer alguma coisa com ela.-falo preocupado.

Saímos do prédio dela, e percebemos um, cara de camiseta e bermuda caindo, fumando, falando com o porteiro, ambos olhando em nossa direção.

- Gustavo você já viu aquele, cara que está conversando com o porteiro por aqui antes?- Pergunto de forma discreta.

- De uns tempos pra cá sim.-sempre que venho aqui na casa da Júlia, vejo ele conversando com o porteiro.-responde Gustavo.

- Estranho!-comento.

Olho mais uma vez para os dois, e vejo o cara fumando pegar o telefone e falar com alguém. Não sei porque mais sinto que ele tem a ver com o sumiço da Júlia.

Resolvo ligar para um amigo do meu pai que é policial. Conto tudo para o Sr. Moreira, para pedir orientação, mais ele me fala que tenho que esperar, para vê se a Júlia aparece. Ele me confirma que de fato tem um bandido foragido daquela comunidade e promete sondar a situação para fechar o cerco sobre os traficantes daquela região.

Explico para o Gustavo tudo o que o Sr. Moreira me disse.

- Não sei, se aguento esperar, tenho medo de acontecer algo a Júlia se não agirmos rápido. - Júlia é como uma irmã para mim. - desabafa Gustavo.

Meu coração fica aflito e começo a me culpar, se eu tivesse chegado um pouco antes, teria ajudado a ela com ele, e ela não teria ido, teria colocado esse, cara para fora com certeza.

________ A Garçonete _______

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A Garçonete (Em Revisão)Where stories live. Discover now