**Prefácio**
Quem é ela?
Uma garçonete chamada Júlia, que vive sozinha no Rio de Janeiro e que guarda vários segredos.
Ela é bem descolada com suas tatuagens e com o seus belos cabelos vermelhos. Seu hobby ? Uma boa noitada, beber uns bons drinks e...
Oops! Questa immagine non segue le nostre linee guida sui contenuti. Per continuare la pubblicazione, provare a rimuoverlo o caricare un altro.
(JÚLIA)
(Fico olhando esse par de olhos verdes enquanto me pergunta se ele pode cuidar de mim, e se quero ficar na casa dele. Lógico que sim!)Penso. Respiro e digo:
— Não quero te atrapalhar, você já está fazendo muito por mim.
— Ruiva, você não está me atrapalhando, eu tô fazendo isso por mim. Como acha que vou dormir sem saber, se você está bem? Fica comigo por favor?— Pergunta ele passando a ponta dos dedos, acariciando o meu rosto.
Meu coração derrete ao seu toque, seus olhos concentrados em mim, seu carinho comigo...
( Meu Deus assim fica difícil não se apaixonar) penso.
—Tudo bem, se você insiste! —digo em tom de brincadeira.
Ele sorrir e me beija, me pegando de surpresa.
_____________
2 dias depois...
(Ralph)
Não acredito que ela está recebendo alta hoje, estou tão feliz. Estou mais feliz ainda porque consegui trocar a fechadura da porta do meu apartamento, e Maria já voltou a trabalhar lá em casa , deixando tudo limpinho a tempo da Júlia ir para lá. Também fiz umas compras , não que eu saiba cozinhar ,mais achei que meus armários deveria está cheios.
É uma pena que não terei tempo para ficar com ela em casa. Terei que retornar a empresa o mais rápido possível. Meu pai fica toda hora me ligando, e me mandando recado pela secretaria, dizendo que precisa de mim.
Enfim Júlia está pronta para ir embora, a enfermeira Marta foi tão legal com ela, que as duas trocam números de telefone. Elas se abraçam e o Dtr se despede da gente.
Júlia entra no carro e me faz um pedido.
— Ralph será que antes de irmos para o seu apartamento, poderíamos passar no meu, preciso ver como ficou lá.— pergunta ela.
Questiono se ela tem certeza de que, quer ver agora, e ela confirma que sim. Então a levo para o prédio que residia, antes de tudo acontecer.
Ao nos aproximarmos da entrada do prédio, digo que não podemos demorar muito, porque não podemos correr o risco de Renan aparecer com a sua gangue. O porteiro a reconhece abrindo o portão. Ela então o abraça, e ele mais uma vez se desculpa. Ele diz que ele e o síndico do prédio ,concertaram a porta do apartamento dela, para que pudesse ficar fechada. Júlia agradece ele, e subimos para ver o apartamento.
Júlia abre a porta, suas mãos estão trêmulas, quando ela se depara com tudo destruído, lágrimas rolam no seu rosto. Ela vasculha na tentativa de achar alguma coisa inteira, mais não acha nada, televisão quebrada, sofá todo furado, mesa e cadeiras quebradas, o quadro com a foto dela, está com um furo no meio, todas as roupas cortadas, bolsas arrebentadas...
