Capítulo 12

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(JÚLIA)

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(JÚLIA)

Não sei o que está acontecendo comigo, vejo Renan saindo da cama, mais não tenho forças para levantar. Estou com raiva, mais não consigo brigar com ele. Perdi o controle do meu corpo, só sinto a lágrima escorrendo no meu rosto.

Não consigo lembrar de nada, mas tenho certeza que ele me dopou.  Como vou sair desse inferno? Me pergunto preocupada. 

Algumas horas depois…

Estou sozinha no quarto, e já consigo levantar da cama, pego o meu telefone, e entro no banheiro. Tranco a porta, disco para o Gustavo, ele é o único que pode me ajudar. O telefone chama, e quando escuto ele atender, eis que ouço do outro lado da porta.

— Júlia! Abre a porta, amor. — Renan diz.

Desligo o telefone imediatamente, e escondo em baixo do armário, e abro a porta.
Olho para ele séria, e ele diz:

—Vou dar um rolé na comunidade.—mas tarde estou de volta, em cima da cômoda tem uns saquinhos para você, caso queira. — Tem uns parceiros, meu ali fora, se você aprontar, eles vão me contar. — Se precisar de alguma coisa, fale com eles.

Ele me dá um beijo e sai. Tranco a porta e cuspo na pia, de tanto nojo que estou dele.

Ligo meu telefone e tento falar com Gustavo novamente. Enquanto chama, meu telefone alerta que a bateria está a 15%, e para o meu alívio Gustavo atende de novo.

— Júlia onde você está? — Você está bem?

Começo a chorar ouvindo sua voz, e sussurro Gus não posso falar muito, meu telefone vai desligar a qualquer momento, Renan me encontrou, e me trouxe para uma comunidade na zona norte.

— Porque está sussurrando ele está perto de você?

— Ele saiu, mais está cheio de homens armados aqui, me vigiando. — Ele me drogou amigo, e transou comigo a força.

Começo chorar de novo.

Gustavo começa a xingar do outro lado da linha me ouvindo.

— Por favor não conte a ninguém, não sei como, mas vou da, um jeito para sair daqui.

Quando Gustavo ia me responder, o meu telefone desliga.

Apoio meu telefone no armário, retiro a minha roupa, e entro no box, ligo o chuveiro no quente, meu corpo arde, percebo vários roxos no meu braço e na minha perna. Sento no box e choro.

Nunca fui tão sensível, mais voltando a viver perto do Renan, todas as lembranças ruins voltaram, e não tenho mais forças para passar por tudo de novo.

Uns 30 minutos depois saio do banheiro, enrolada na toalha, vou na minha mala e pego umas roupas para vestir.

Abro as Gavetas da cômoda para procurar um carregador, mais não encontro. Então vou à sala procurar e nada. Escuto os, caras na varanda, conversando.

A Garçonete (Em Revisão)Where stories live. Discover now