**Prefácio**
Quem é ela?
Uma garçonete chamada Júlia, que vive sozinha no Rio de Janeiro e que guarda vários segredos.
Ela é bem descolada com suas tatuagens e com o seus belos cabelos vermelhos. Seu hobby ? Uma boa noitada, beber uns bons drinks e...
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(Ralph)
É o terceiro disparos que escutamos, só que agora foram dois seguidos mais alguns disparos acontece, meu coração se aperta, e vejo Gustavo começar a chorar preocupado com a Júlia.
— Calma! Vai da tudo certo! — digo a ele.
Não demora muito e sobe duas ambulâncias. Sinto imediatamente o meu peito doer, sinto que aconteceu alguma coisa com a Júlia. Apoio minha cabeça no volante preocupado.
Gustavo percebe que estou apreensivo e coloca a mão nas minhas costas, tentando me acalmar.
— Um de nós precisa ficar calmo — fala ele secando as lágrimas.
Mais a espera por notícias é assustadora.
Não demora muito e vemos descer as ambulâncias e três viaturas da polícia. Descemos do carro correndo mais todos passam direto, impossibilitando de saber notícias da Júlia. Em seguida desce mais uma viatura do morro, e dessa vez para próximo à gente, é o Sr. Moreira.
— O que houve? Quem está nas ambulâncias? — Pergunto preocupado.
— Ralph quando aproximamos da casa do líder do tráfico, havia muitos bandidos armados e teve uma troca de tiro.
— O que? Grito interrompendo o Moreira.
— Calma! — diz ele.
Passo as mãos no cabelo de nervoso e dou voltas, respirando fundo tentando me acalmar.
— Continua por favor! — diz Gustavo.
— Assim que paramos em frente ao portão a jovem já estava no quintal correndo em direção ao portão, segurando um lençol com armas. Enquanto ela corria eles atiraram nela covardemente por trás, assim que ela caiu começou a troca de tiro. Consegui tirar ela do local com escudo. — Conta Sr. Moreira.
— Ah! Meu Deus! Ela morreu? — Gustavo grita e volta a chorar.
Eu me desbruço sobre o carro me perguntando o que eu fiz. Me sentindo culpado por não ter atendido ela no início.
— Não! Ela não morreu, mais está ferida em dois lugares. Ela foi levada para hospital Albert Schweitzer.
— Você matou o desgraçado pelo menos? — Pergunto.
— Conseguimos capturar os capangas, e o líder se entregou. — Para a minha surpresa ele já estava ferido no ombro, penso que ela o acertou com um tiro. — Ele também foi levado para o hospital e os outros a delegacia. — conta Moreira.
— Obrigado Moreira! Vamos para o hospital. — afirmo a ele.
Moreira pega dentro do carro uma bolsa preta cheia de roupas e nos entrega.
— Peguei dentro da casa, tem alguns documentos dela aí, pode precisar no hospital.
— Vou à delegacia para passar a ocorrência, assim que puder vou ao hospital, foi dois políciais para ficar de vigia do Renan, qualquer coisa me liga. — diz ele entrando no carro e saindo.