**Prefácio**
Quem é ela?
Uma garçonete chamada Júlia, que vive sozinha no Rio de Janeiro e que guarda vários segredos.
Ela é bem descolada com suas tatuagens e com o seus belos cabelos vermelhos. Seu hobby ? Uma boa noitada, beber uns bons drinks e...
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
(Ralph)
Que Droga! Além de eu ter tido esse sonho horrível, dormi de mais. Já são 13:00 da tarde, pego o meu telefone e vejo que tem chamada perdida do Gustavo. Então ligo de volta.
Ralph “Oi! Gustavo, alguma novidade? Dormi de mais cara.”
Gustavo “Oi! Ela ainda está sob efeito de remédio, te liguei para saber se vai voltar aqui para o hospital?”
Ralph “Claro vou sim, eu só perdi a hora. Preciso comer alguma coisa, e daqui a pouco estou aí.”
Me despeço e encerro a chamada.
Uma hora depois.
Já tomei outro banho e já almoçei em um restaurante próximo do meu prédio. Quase não fiquei no meu apartamento que não tenho mantimentos suficientes, e está tudo uma sujeira. Quando decidi ficar um tempo na casa dos meus pais, dispensei a empregada. Mais terei que chamar a Maria de volta.
Não demora muito e já chego no hospital de novo, encontro Gustavo e aquele babaca, tal de Marcelo, na sala de espera. Fico me perguntando porque ele está aqui.
— O que ele está fazendo aqui? — pergunto ao Gustavo tentando disfarçar o meu descontentamento.
Marcelo bufa com a minha pergunta.
— Ralph ele vivenciou muita coisa do passado da Júlia, e já a ajudou muito, não tinha como não contar o que houve para ele, somos todos amigos. — Responde Gustavo.
— Se eu tivesse ficado sabendo antes, já teria resolvido de outra forma, e não teria acontecido isso. — Marcelo fala revoltado, como se jogasse uma indireta para mim.
Fico encarando ele, semi cerrando os meus dentes.
— Você está querendo dizer que a culpa dela ter levado um tiro é nossa, porque não contamos logo para a vossa senhoria? — Pergunto encarando ele, e me aproximando, já fechando meu punho.
— Vai me bater por falar a verdade? — Marcelo me pergunta se aproximando de mim.
— Com licença, sou a enfermeira Lúcia, vocês são os visitantes da paciente Júlia Fernandes Bonzardine?
— Graças a Deus! Somos sim! — Gustavo responde rápido passando entre mim e o babaca do Marcelo.
— Fiquei sabendo que a paciente não tem família, a pessoa mais ligada a ela é o namorado dela. É qual de vocês? — Perguntou a enfermeira Lúcia.
