ADOLESSÊNCIAS - VERSÃO 2018

S02E07 I No episódio de hoje...

Anteriormente em Adolessências...

Enzo: Um cara que faz ballet, que tem só amigos gays, que é o brincalhão da turma às vezes, mas que é calado e educado na maioria das vezes, deveria então ser gay também. Mas por um erro da matriz eu não sou. De tanto falarem eu até cheguei a me convencer de que não curtia gurias, mas falhei. Falhei (ou não) quando conheci Bárbara.  

[...]

Enzo: Te amo, Bárbara. Saiba que eu não me veria tendo minha primeira vez de outra forma. 

Bárbara: Amo você, seu gostosão da bunda lisinha.   

[...]

Enzo: Ei cara, valeuzão por recuperar minha bike. Mas eu nem sei como tu fez isso. Posso dizer que tu tá me salvando. Ainda nem terminei de pagar e uso ela pra tudo!

Luan: Tranquilo, cara. Não precisa agradecer. A gente faz o certo quando acredita que o bem ainda pode vencer. [...] Ah, eu me mudei pra cá tem umas três semanas, eu acho.

[...]

Vitória: E aí, Enzo... Quer carona? – Não podia ser real, mas era.

Enzo: Valeu, Vitória. Mas eu não quero nada de você. Sabe disso. – Ela sabia que eu não queria vê-la nem pintada com as cores do arco-íris.

[...]

Enzo: Chamei o Luan pra vir!  

Bárbara: Uau, que legal mor, tirando o fato que ele tá doido pra te pegar...

[...]

Bernardo: [Enzo] Então você viu o...

Enzo: Claro que vi, Bernardo! [...] você beija seu ex-namorado quando você tem compromisso com outro. [...] Espero que você se acerte com você mesmo antes de escolher o que quer do Caleb.

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Enzo, Fevereiro de 2018. [1/2]

Eu sei que a vida real é bem diferente daquela que a gente vê na ficção. Digo isso porque enquanto num seriado, por exemplo, a cada episódio trezentas situações loucas acontecem e a emoção nunca acaba, a realidade pode tender a ser pacata e comum. Daí eu lembro da minha vida e tudo muda. Poxa, tem horas que eu queria uma vida pacata, mas é só tiro, porrada e bomba acontecendo que eu mal consigo respirar. Muita informação pra assimilar, muitas ideias pra colocar no lugar e mesmo com esse turbilhão de situações eu ainda amo a vida que tenho. Talvez o episódio de hoje da minha vida não seja só maravilhas, mas é vivendo que a gente descobre...

Adolessências - Simplesmente acontece  

08/02/2013

Chegamos na cidade depois de termos ido pro velório da vó Safira e já era sexta. Digo vó porque a considerava muito, mas na verdade ela era vó do Arthur. Como não dava tempo de ir pra aula, segui direto pra casa pra descansar, afinal o camarada aqui tem compromisso com o ballet, num ensaio árduo de duas horas, além de ter que chegar no cinema mais cedo pra compensar os dias que faltei. Capotei na cama por algumas horas, no mínimo, e acordei com um abraço por trás. Só podia ser ela...

Ela, ela ué! Quem é a minha garota?! – Me divirto quando vocês confundem tudo.

– Que ótimo acordar contigo perto de mim, minha princesa! – Virei na direção dela e a cobri de abraços quentes.