19 I Pegando fogo

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Caleb, Fevereiro de 2013. [4/4]

– Se eu disser que quero experimentar algo agora, tu topa?

– Topo sim, Caleb. E o que tu pensa em fazer? – B. questionou.

– Não sei, tem tantas coisas que quero tentar. – Caí na risada meio que cortando o clima. Ou não.

– A gente tem todo o tempo de mundo. – Ele disse e eu pensei numa música foda. – Mas antes eu vou te dar um banho. – Ele acrescentou e eu curti pra caramba.

Até então só tínhamos deixado a água cair na gente. Tava subindo o vapor quente...Bernardo pegou o sabonete e começou a passar em mim.

– Então tu vai me dar um banho mesmo? – Ri da cara dele.

– Vira de costas, vou lavar teu bumbum. – Ele me disse sério.

– Sim, senhor. – Virei.

Ele passava o sabonete pelo meu corpo e eu achava engraçado ao mesmo tempo que sentia meus nervos à flor da pele. Aquilo era muito bom. Então logo depois peguei o sabonete da mão dele.

– Agora é minha vez. – Falei.

– Mas eu nem terminei...

– Depois tu continua.

Fui passando no peitoral dele, passava o sabonete com uma mão e esfregava com a outra. Minha mão foi descendo passando pelo abdome e em seguida desci minhas mãos... Entreguei o sabonete.

– Agora é com você.

– Caramba, mas agora eu quero você continue ué. – Bernardo me devolveu o sabonete.

– Certeza? – Questionei.

– Mas do que uma simples certeza. Certeza absoluta.

Fui abaixando, comecei a passar o sabonete nas pernas dele e fui esfregando. Bernardo era um cara meio peludo e eu gostava. Dessa vez minha mão começou a subir. Eu sabia o que me aguardava ali. Minha timidez era grande, mas a vontade de sair da linha era maior. Minha mão então foi no rumo do pau dele com o sabonete e comecei a passar nele. Escutei um suspiro de Bernardo. Aquilo me motivou a continuar. Mas eu não estava o masturbando, que isso fique claro, estava lavando o pau dele como qualquer parte do corpo, afinal era um banho. É óbvio que aquela região era sensível e de fato eu aproveitei um pouco da situação para conhecer melhor o Berzão [rs]. Mas não passei dos limites. Em seguida levantei e ele tinha algo a dizer.

– Tu quer me matar de tesão né, Caleb?

– Poxa, eu tô só te dando o teu banho. Vira de costas.

– Porra. Tu quer acabar comigo...

Ele fez o que pedi e virou-se. Comecei a esfregar suas costas que eram largas. Fui descendo a mão até chegar na bunda dele. Bernardo tinha uma bunda grande de invejar qualquer cara, a mim por exemplo.

– Estamos terminados?

– Eu não te esfreguei direito, Bernardo. Me passa o sabonete que eu vou lavar teu bumbum. – Retribuí à altura.

Bernardo colocou as mãos na parede enquanto eu esfregava ele. Depois de uns segundos ele se virou.

– Me passa o sabonete. – Entreguei como ele pediu. – Agora é minha vez de lavar teu camarada aí.

– Meu camarada?! Não acredito que tu se referiu a meu pau dessa maneira. – Gargalhei daquilo.

– Ah! Eu não sabia que podia falar pau na sua frente. É a primeira vez que tu fala pau perto de mim. – Bernardo disse envergonhado.

ADOLESSÊNCIAS - VERSÃO 2018Onde histórias criam vida. Descubra agora