A história de uma galera insana [ou não] que vai te prender!
Adolessencias, como se prevê, reune histórias de uma galera que viveu altas loucuras e experiências no ano de 2013 e que irá refletir em suas vidas para sempre.
Não inicia com dois jovens...
Bernardo: Eu queria alguém pra me esmurrar e eu ver se aprendo a ser um gay de respeito. Um gay que se respeita acima de tudo, coisa que nunca fiz com o Arthur.
[...]
Bernardo: É que eu tô apaixonado por você, Caleb! [...] se a gente disse que ia com calma, talvez a gente devesse...
Caleb: Tú tá apaixonado por mim? [...] Eu não tenho pressa de nada, desde que você esteja aqui... Comigo.
[...]
Arthur: Eu amo o Bernardo pela nossa amizade de anos, por tudo o que ele foi na minha vida. Eu é que estraguei tudo [...]. Eu não arriscaria colocá-lo em qualquer merda de novo.
[...]
Bernardo: "Poucos dias atrás eu achava que a vida não tinha sentido depois de ter levado tanta chifrada do Arthur, meu ex-namorado. Eu tava triste por ele ter desperdiçado não só o nosso namoro, como nossa amizade de anos. Tava me sentindo um merda por me deixar acreditar no amor. Amor que deu trabalho rs. Pareço estúpido, né? Eu sei."
[...]
Bernardo: "Só de pensar que estarei todas as manhãs com o Caleb, meu coração bate acelerado e o meu Berzão levanta na mesma hora. Daí quando eu lembro que o Arthur vai estar lá também já bate um desespero e o Berzão broxa."
– Que que tu quer aqui, cara? – Meu semblante mudou e eu não conseguiria disfarçar.
Sabe quando você acha que finalmente as coisas vão dar certo na sua vida e daí acontece alguma merda que te deixa irado e revoltado consigo mesmo? Irado por permitir passar por uma situação como a que estava a suceder. Acontece que a gente não consegue mudar um futuro que é incerto nem mesmo alterá-lo ao nosso favor. Na verdade, às vezes, tudo o que a gente menos espera acaba por acontecer com a nossa permissão. Ou seja, como reclamar daquilo que permitimos? Fica a pergunta...
– Foi mal, Bernardo. Eu queria muito uma companhia hoje. – Ele levantou a cabeça que tava baixa na minha direção e eu vi que ele tava chorando. Nada que me comovesse naquela fúria que eu tava sentindo.
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– Mas você tá de zoação comigo, né? – Ignorei seu rosto cheio de lágrimas. Elas não me convenciam mais.
– Ei, B. Ele tá chorando. Pode ter acontecido algo... – Caleb tentou me alertar segurando no meu ombro tentando me acalmar.
– Se tu soubesse quantas vezes eu já chorei por ele também, tu ia entender minha raiva, Caleb. – Tentei explicar o meu lado meio alterado.
– Eu pensei que tivesse dado a volta por cima, Bernardo. Afinal, você disse que queria começar algo comigo maior do que o seu passado. Por que o Arthur ainda consegue alterar sua personalidade e te deixar assim? – Caleb me deixou sem reação com a pergunta dele.