S02E14 I Da dor ao prazer

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Anteriormente em Adolessências...

Renan: Ei, parça [Arthur]! Se brincar nem lembra de mim e parece forçado eu lhe mandar isso, mas tive uma perda recentemente e sei que não é fácil. Força pra ti. Quando tiver melhor, deixo o convite pra vir aqui pra casa. A gente pode jogar um red station (se você curtir), assistir um filme no cinema aqui de casa ou mergulhar na piscina, porque água relaxa e acalma o corpo contra sentimentos ruins. Se quiser trazer algum amigo(a), namorado(a), fique à vontade. Eu só quero que você fique bem apesar de mal te conhecer. Tu foi legal comigo no primeiro dia de aula e eu quero retribuir. De coração. Carnaval é semana que vem! Nem lembrava... /Renan.

[...]

Arthur: O que tá fazendo escondido aí, rapá?

Marcos: Te esperando, ué! Não tinha notícias suas [...] e vim pra cá te esperar, afinal eu tava bem preocupado contigo, moleque.

Arthur: Cê é um gigante fofão, Marcos! Valeu por se importar.

Marcos: Sinto muito pelo que te aconteceu.

Arthur: Eu também, Marcos, mas eu quero poder olhar pro futuro, a partir de agora... Pensar no que posso fazer pra orgulhar minha vó, onde quer que ela esteja. Eu não digo ser perfeito, sabe? Minha vó sempre soube que eu era individualista em alguns momentos, que agia sem pensar e que perdia o controle de mim o tempo todo. Mas ela sempre me mostrava que eu tinha coisas boas e que isso deveria ser destacado na minha vida. É isso que eu quero evidenciar pras pessoas, mas principalmente, pra mim mesmo.

Marcos: Me deixa fazer parte da tua história, moleque? Eu... eu disse que queria colorir tua vida dias atrás e eu tava falando sério. Serião mesmo. Tu sabe disso. Eu só... só tô dizendo novamente porque eu acho que vale a pena te lembrar disso, mas... mas vou te dar seu espaço.

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Arthur, Fevereiro de 2018. [4/4]

– A água tá uma delícia, vocês não vão pular? Qual é, galera? Já estamos no feriado, então animem aí.

– Mas é claro! – Marcos disse e se levantou na minha direção... Eu tentei relutar, mas com a força que ele tinha, me jogou longe dentro da piscina. Ao menos, dessa vez, eu consegui leva–lo junto comigo [haha]. Fê pulou de mão dada com a Marina e, a novata, pulou com tudo na água. Deu pra ver que ela tinha umas tatuagens pelo corpo e eu achei bem estilosa.

O Renan conseguia flutuar numa boa pela piscina e, às vezes, encostava na beira pra apoiar. Isso quando não ficava abraçado na Fernanda. Os dois pareciam curtir aquela parada, assim como eu curtia estar conhecendo o Marcos

– Mas e tu, Maísa, veio de onde? – Perguntei, puxando assunto com a guria. Sabia que ela era de fora pelo sotaque...

– Vim de Belém. – Ela respondeu enquanto jogava o cabelo pra trás.

– Eita porra, se eu reclamo do calor daqui, Belém deve ser bem pior. – Renan disse.

– Ruim mesmo é quando tu quer transar e tá uma "égua do calor". Só com ar condicionado pra dar conta e não ter um ataque. – Maísa disse aquilo do nada eu comecei a rir, achando maneiro o jeito dela.

De repente, uma mulher apareceu trazendo várias cervejas long necks e oferecendo pra gente.

– Essa é minha mãe! – Renan a apresentou e ela sorriu pra gente dizendo pra ficarmos à vontade.

ADOLESSÊNCIAS - VERSÃO 2018Where stories live. Discover now