ADOLESSÊNCIAS - VERSÃO 2018

S02E06 I O som do coração

Anteriormente em Adolessências...

[...]

Bernardo: É que eu tô apaixonado por você, Caleb! [...] se a gente disse que ia com calma, talvez a gente devesse...

Caleb: Tú tá apaixonado por mim? [...] Eu não tenho pressa de nada, desde que você esteja aqui... Comigo.

[...]

Thomás: Hey, Caio... [...] eu ia te reconhecer em qualquer lugar, Caio 19 centímetros.

Caleb: Meu nome não é Caio. E eu não te conheço, desculpa.

Thomás: Você sabe quem eu sou, eu sei quem é você. A diferença é que eu realmente sou o Thomás que tu teclava naquele app [...] Já você... [...] só pra tu saber, eu tô com aquele nudes seu até hoje.

Caleb: Fala mais qualquer merda e eu juro que acabo contigo. [...] eu tô acompanhado e não quero que tu fale comigo mais.

[...]

Bernardo: "Logo o cara barbudo entrou novamente, dessa vez com um cara apoiando nele... O cara era deficiente visual e por isso. Poxa, que cara lindo! Só tinha uns caras massas chegando".

Pedro: "Com licença! [...] Vim só pegar o gravador aqui, importante pra trabalhar hoje".

Bernardo: É, a gente veio pegar umas blusas. Tá frio pra caramba lá fora...

Pedro: Boa ideia, vou levar a do Estevão também. Vocês são?

Caleb: Eu sou o Caleb e ele é o Bernardo.

[...]

Bernardo: Que que tu quer aqui, cara?

Arthur: Foi mal, Bernardo. Eu queria muito uma companhia hoje.

Caleb: Ei, B. Ele tá chorando. Pode ter acontecido algo... [...] Eu pensei que tivesse dado a volta por cima, Bernardo. Afinal, você disse que queria começar algo comigo maior do que o seu passado. Por que o Arthur ainda consegue alterar sua personalidade e te deixar assim? [...] Eu confio em você, Bernardo. Fica tranquilo e faz tua parte com ele.

Bernardo: Se cuida, Caleb. Obrigado por tudo!

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Caleb, Fevereiro de 2018. [2/2]

– Sério? Tá bom. – Fui na direção do zíper dele pra abri-lo.

– Tô te zoando, idiota! – Ele ria descontrolado de mim. Ele só ria quando fazia alguma piadinha de mal gosto.

– Você é um otário, Estevão. Não vá mijar no chão do banheiro. – Retruquei.

– Eu sou cego, mas eu sei mirar num vaso. – Ele rebateu com a voz séria de dentro do box do banheiro.

– Se até eu que enxergo custo mirar, imagina tu, Estevão. – Eu tava sendo sincero. Peguei pesado?

– Pesado essa, Caleb! – Estevão disse enquanto mijava.

Começamos a rir dessa bobeira. Acho que isso que é o legal da vida, não levar tudo a sério. Apesar de saber a diferença entre respeito e o seu oposto.

[...]

O sino tocou e antes de sair da sala o Estevão falou comigo e a gente foi saindo juntos

– Ei, Caleb. Tava pensando agora, talvez eu apareça no futebol... Eu treino pro concerto mais tarde. – Ah, então ele tava mudando de ideia. Sabia que ele iria aceitar.