Capítulo IV - Os gatos de rua de Hosu

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Notas iniciais

Yo!

Então, capítulo a jato, tive uma inspiração em boom esses dias <3

Algumas coisas importantes:

Existem alguns personagens originais, então não estranhem se verem um nome desconhecido. Exemplo o irmão da Inko, Takashi (apesar de haver um Takashi em bnha, mas não é esse Takashi) e os pais do Hitoshi. Os Shinsos são baseados principalmente em algumas fanarts lindas que encontrei, principalmente o poder da mãe.

Para onde vai essa fic Ayzu? Para ser sincera, no momento não tenho ideia em qual arco vou terminá-la, se bater a inspiração pretendo segui-la por bastante tempo acompanhando o mangá, então pode ser beeeem longa ainda.

O que aconteceu com o menino Izuku?? Mistério! Vai sendo desenrolado. Eu vou ligar todas as cordinhas aos poucos.

Katsuki está OCC? Então, ele continua sendo aquela bolinha de ódio de sempre, mas as coisas que aconteceram com ele - a surdez, os Midoriyas- mudaram muitas perspectivas dele, então ele está um tanto mais maduro, e a relação dele com Izuku está mais balanceada. Embora ele continue bem...ele.

Por fim, amei escrever Shinsou. Ele é um dos personagens principais , então fiquem atentos a esse menino.

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"Havendo uma distância, mesmo que ínfima, entre dois pontos iniciais diferentes, depois de um tempo esses pontos estão completamente separados e irreconhecíveis."

Teoria do caos

Hitoshi aprendeu cedo que a vida não era justa para todas as pessoas. Mais especificamente aos quatro anos, quando sua quirk apareceu. No começo ele havia ficado em êxtase por ela ser tão parecida com a da sua mãe. Ele sempre fora fascinado com a dela. Akari Shinsou podia controlar pessoas com um toque das mãos, e por isso ela sempre estava usando luvas desde que lembrava. Ela usava sua quirk ocasionalmente quando o filho pedia para ver, sempre no marido, quase sempre para o obrigar a dormir.

Keito Shinsou tinha uma quirk também fascinante, ele podia acalmar qualquer um com sua voz. Apenas funcionava depois de uma resposta verbal, ainda assim era impressionante, e ele fazia sempre bom uso dela com seus pacientes.

Hitoshi era impressionado com a quirk do seu pai, mas era fascinado com a da mãe, e por isso havia ficado feliz de ter recebido uma combinação das duas: controle mental por meio da fala.

Até perceber que ela não havia ficado muito feliz com isso. Não foi de cara, de imediato. Os olhares de pena dela, a expressão de culpa. Não era como se ele tivesse herdado uma quirk dela – ou uma variação, para ser mais exato -, mas sim uma terrível doença hereditária.

Claro, a confusão não durou muito. Só até o primeiro dia de aula, quando entusiasmado contou sobre seu novo dom, e de imediato vieram os olhares desconfiados e de medo. Em uma semana ninguém queria mais sentar perto dele. Logo começaram os sussurros sobre 'Shinsou ser o próximo vilão', e 'Ele quer ser um herói com isso?'.

Foi a primeira vez que ele voltou da escola chorando. Sua mãe, claro, entendeu de imediato. Quando seu pai chegou em casa do hospital naquele dia encontrou os dois deitados no sofá assistindo algo piegas, tomando sorvete e com cara de choro.

-Dia ruim?

Ele havia começado a chorar, e sua mãe claro o acompanhou de forma culpada.

-Eles são estúpidos, não os escute. – Ele havia repetido o que sua mãe já tinha falado, mas sem as lágrimas parecia mais efetivo. Ou talvez ele estivesse usando a quirk dele, nunca iria saber. – Não escute essas pessoas, eles não conhecem você.

A teoria do caosWhere stories live. Discover now