Capítulo VI - Desvios imprevisíveis

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Notas iniciais

Mais um capítulo super rápido, porque estou ansiosa por esse hahaha

Informações importantes sobre o mangá, e lá vai spoilers:

Kirishima tem os cabelos naturalmente pretos. Ele tingiu de vermelho apenas quando passou para U.A, então não estranhem ele ter o cabelo preto aqui.

Sobre Izuku: Vão notar que ele está um pouco menos tímido aqui. Ele ainda é meio sem jeito ao redor de pessoas, mas de uma forma diferente devido a criação dele nos últimos anos ( e ele tem um probleminha quando bebe muito café). Isso vai ser mais explicado ao longo da estória. 

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"Segundo as leias que regem a Mecânica determinista Clássica de Isaac Newton, é possível a determinação da posição espacial de duas massas gravitacionais, explicando-se plausivelmente a posição da órbita da terra em relação ao sol.

O comportamento de três corpos gravitacionais também pode ser previsto, mas mais dados são inseridos para a execução dos cálculos necessários para determinar essa posição. Quantos mais corpos são acrescentados, mais começam a ocorrer desvios imprevisíveis."

A teoria do caos

Katsuki sabia que as chances de querer explodir alguém naquele dia seriam grandes, levando em conta que ele veria Deku. O que ele não sabia era que Deku teria tanta concorrência em ser explodido.

Ele havia chegado mais cedo que a maioria, porque ele era responsável, ao contrário do que muitos acreditavam, muito obrigado. E ele havia esperando o nerd maldito aparecer, ficando cada vez mais puto por não poder abaixar o volume do seu aparelho, já que o bando de idiotas ao redor que entravam na sala não sabiam ficar calados pelo jeito, mas se baixasse o volume poderia perder alguma instrução. E para piorar depois de todos esses anos justo agora o maldito aparelho parecia querer dar problema.

Não ajudava o fato de mais de um imbecil ter vindo perguntar se 'também era fã de Nora'. Ao menos bastava um olhar seu para eles saírem correndo. Quase podia sorrir com isso.

Se não tivesse tão puto pelo nerd não ter aparecido ainda.

Sua mãe havia o olhado com aquela cara de descrença quando havia comentado sobre ver o nerd hoje, ele sabia que ninguém acreditava nele.

Foda-se.

"Se esse maldito me causar ansiedade ele vai se arrepender de mostrar a cara."

Sentados na frente dele tinha uma menina de cara redonda e um sujeito com dentes pontudos e um sorriso irritantemente otimista, o que não teria lhe chamado atenção alguma, se não tivesse pegado por acaso um pedaço da conversa dos dois enquanto tentava ajustar o volume do aparelho que não estava colaborando, antes que matasse alguém. As vozes sempre pareciam mais abafados do que lembrava ser o normal quando colocava o aparelho auditivo, e as vezes pegava apenas ruídos e algumas palavras, mas pelo menos conseguia ouvir alguma coisa. Em alguns anos não seria assim.

-Isso é um cubo? Nunca tinha visto assim!

O idiota sorridente perguntou fitando um cubo mágico estranho na mão da cara redonda. Focou de relance nos lábios dos dois, tentando pegar mais além das palavras abafadas. Pelo menos seria algo em que focar e não explodir ninguém.

-Nem eu! – Cara redonda respondeu com uma risada, o que não entendia, não tinha visto graça naquilo. – Eu ganhei de um menino que quase caiu de cara na entrada mais cedo, e eu ajudei meio que com minha quirk. – Mais risadas. Do que estavam rindo? – Vê, eu posso tirar a gravidade se tocar com os cincos dedos.

A teoria do caosWhere stories live. Discover now