Cap 28

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Paulo pov:

Tinha esquecido o quanto era bom viver, viver literalmente, me dei férias e essas férias foram a melhor da minha vida, eu tava com ele a todo momento. Sim, eu tava com Thales, não namorando, mas sim juntos sabe? Sabe aquela pessoa que topa "tudo"? Baladinhas, cachorro quente do canto da rua, barzinho, lugares chiques e até mesmo a casa dele ou a minha quando não queremos sair, que literalmente fecha com você?
Assim tinha sido. Estávamos amigos, muito! Eu tinha (re) conhecido o meu Thales novamente, ele me trazia a vida de forma única e gostosa de ser vivida.

Tão bom é estar com ele, tava aproveitando cada segundinho, ao mesmo tempo eu tava com medo desse "conto de fadas" acabar, eu e Thales era um amor quase impossível, sempre tinha algo que aparecia no meio pra estragar tudo. No restaurante que estávamos começou a tocar uma música qual me tocou mas fiquei quieto apreciando, olhando pra ele e confirmando tudo o que naquela música era cantada.

Teu jeito rima com o meu
O tom albino da tua pele me contrasta
Meu toque até te escolheu
Pra te fazer casa
Meu bem, tu tem minha saudade
Minha verdade, meu querer
Então se deixa ser
Mais de mim ter
Mais de mim que já é, que já tem
Eu não me importaria
De dividir um colchão com você
Dar meu cabelo pra de nós tu encher
E me afogar no teu corpo metido a travesseiro
Não contestaria um pedido de carinho teu
Café mais amargo, tua toalha jogada no quarto
Nenhum traço do que é teu
Meu jeito rima com o teu
O tom de noite da tua pele me contrasta
Teu toque até me aprendeu
Em ti fiz minha casa
Meu bem tu tem minha saudade
Minha verdade, minhas canções
Então me deixa ser
Mais de ti ter
Mais de ti que já sou
Que me deu
Eu não me importaria
De dividir um colchão com você
Dar meu cabelo pra de nós tu encher
E me afogar no teu corpo metido a travesseiro
Não contestaria um pedido de carinho teu
Café mais amargo, tua toalha jogada no quarto
Nenhum traço do que é teu
Eu não me importaria
De dividir um colchão com você
Dar meu cabelo pra de nós tu encher
E me afogar no teu corpo metido a travesseiro
Não contestaria um pedido de carinho teu
Café mais amargo, tua toalha jogada no quarto
Nenhum traço do que é teu
Tua toalha jogada no quarto
Nenhum traço do que é teu
Tua toalha jogada no quarto

Se ele pudesse ler meu pensamento ele, ele saberia que aquela música lhe oferecia. Sorri fraco. Quando chegou a comida comemos, e por algum tempo senti alguém me observar, era o carinha que tinha buscado o Thales no banheiro. Ele balançou a cabeça negativamente, rir e olhei pra Thales.

- Alá!

Ele se vira pra olhar e tomo um pouco do vinho que havia pedido. Nunca é como a gente quer.

Esquece o príncipe encantado, esquece princesa, nada disso existe, o que existe é uma realidade cruel e repleta de espinhos. Meu coração apertou, porém me mantive firme.

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