Cap 47

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Paulo pov.

Ou não, Thales não era um cara de sentir tanto ciúmes(Isso me irritava de certa forma), ao contrário de mim, eu era um tanto possessivo(Acho), não sei se era por causa da minha idade que tinha medo de ele me deixar, ou se era algo da minha própria ... eu já era mais velho, é Thales ainda era novinho, tinha cheirinho de "leite". Rir com meus próprios pensamentos, não acreditando no que havia acabado de pensar. Olhei meu celular não tinha nada dele, deixei quieto, não ia mandar mensagem.
Cheguei no Rio pedi um uber e fui direto pra casa, abrir a porta, entrei e fechei a mesma me encostando ali. Aquele cheiro de casa, aquele conforto único que só sua própria casa oferece, mais silêncio e tranquilidade. Tirei meu tênis, fui pro meu quarto e me joguei na cama, quando fechei os olhos meu celular toca, era Samantha.

- Alô?

- Ihhh que que foi PG?

- Ué, não foi nada.

- Tá, certo... Você ta no Rio? Talvez a gente pudesse tomar um vinhozinho...
Fiquei calado e ela continuou a falar

- Você pode levar Thales.

- Não.
Disse firmemente.

- O que ta acontecendo?

- Nada, só não quero que ele vá. Depois a gente conversa sobre isso ta bom?

Nos despedimos, levantei rapidamente e tomei banho, vesti uma outra roupa, me perfumei ao extremo. Escutei o barulho do meu whats, era Samantha mandando mensagem que já estava lá em baixo. Desci rapidamente e entrei no carro todo animado, eu tava doido pra encher meu cu de álcool. Cumprimentei Samantha que estranhou tanta animação.

- Nera você que parecia desanimado?

- Era, quero beber, preciso esquecer da raiva que Thales me faz passar.
Revirei os olhos

- Então tá bom.

Seguimos pro barzinho um tanto distante, era um ambiente agradável, gostoso de está, tinha uma música tranquila, casais conversando, amigos rindo alto, a energia do ambiente era boa...Eu e Samantha era como se fossemos irmãos, irmãos de mães diferentes, tinhamos gostos muito parecidos, até mesmo com bebida, conheciamos um ao outro desde a adolescência, então era uma coisa muito surreal nossa relação.
... Passou umas duas horas e tinhamos secado 6 garrafas, olhei meu celular e passava das 22 da noite, já estávamos um pouco bêbados mas consciente. Ela foi no banheiro e eu fiquei esperando ela voltar. O bar tinha dois andares, vi um movimento de umas pessoas indo pro segundo andar, coisa que antes não tinha, não era possível que tinha algo mais lá em cima...Samantha chegou e ficou observando também.

- Vamos lá Samy?

- Paulo, sei bem o que tem lá, mas não acho uma boa idéia.

- Você heim garota! Vamos!

Peguei em seu braço e puxei ela pra cima, pagamos nossa entrada e ao entrar no lugar, ele se tratava de uma boate, gogoboys gogogirls, quase que nus, meu corpo arrepiou ao ver os homens sarados e todos parecendo que tinham tomando um banho de óleos.

Samantha disse baixo:
- Seu namorado não vai gostar!

- Deixa ele Samy, depois a gente conversa.
Formos no barzinho, e um cara de olhos verdes com uma roupa super colada me atendeu.

- Vodka por gentileza?

O rapaz disse:
- Com "estilo" senhor?

Eu não entendi muito bem o que ele havia falado por causa da música que tocava, então apenas afirmei com a cabeça.
Virei pra Samantha e quando ia falar algo, ele pega um apito e apita, uns caras surgem todos de sunga branca coladinha, com uma gravata borboleta no pescoço, sou surpreendido com o puxar de meus braços pra trás, estavam botando uma algema pude ler nos lábios de Samantha:

- Se fudeu.

Ela gargalhou e eu fiquei com um tanto de receio.
Me colocaram em uma cadeira e aqueles homens se aproximaram de mim, era um mais gostoso que o outro, meu corpo arrepiou, colocaram uma venda e um deles começaram a dançar em cima de meu membro. Queria mesmo era Thales fazendo isso, imaginei e fiquei um tanto animadinho, sussurraram em meu ouvido:

- Abre a boca gatinho!

Abrir a boca e desejaram bebida, que caiu pelo meu queixo, o gogoboy fez questão de lamber, sabia que ele ia chegar em minha boca, virei meu rosto fazendo ele lamber um pouco do meu pescoço, ele saiu de cima de mim e sussurrou:

- Você foi um garoto ruinzinho. Abre a boca e isso é uma ordem! Ou pegará chicotada, deixando essa pele albina marcada, tenho certeza que não quer isso.
Ele mordeu minha orelha, eu virei e abrir a boca, despejaram mais bebida, e enquanto alguém sarrava em mim, uma pessoa de trás pegou em minha cabeça e começou a mexer me deixando mais tonto, quando me levanto, levanto tonto, um rapaz me segurou e disse me olhando com aqueles olhos azuis que eu poderia ver por trás dele.

- Espero que tenha gostado da dança! Eu piro em homem de aliança.

Ele mordeu os lábios e eu tentei me levantar.

- Desculpa, mas isso não vai passar disso. Honro meu namorado!

Mandei um beijo pra ele com a mão, levantei e puxei Samantha que tava conversando com um homem.

- Vamos já deu por hoje! Muitas emoções.

- Deixa eu pegar pelo menos o número dele Paulo!

- AaaaOU garota! Já chega, vamos pra casa, você ta bêbada e eu também. Vamos deixar seu carro amanhã você pega.

Chamei um uber para irmos pra minha casa.

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