Cap 29

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Thales pov:

A água escorre por meu rosto, percorre meu corpo até tocar o chão. Não existe coisa melhor que tomar um longo e relaxante banho quente após uma noite agitada e perfeita, como foi ontem/hoje. Pois já era 4 e pouca da manhã.

Paulo e os amigos haviam tido a brilhante ideia de fazer uma festinha, mas quando cheguei vi a "simples festinha", que mais parecia uma daquelas festas que os sites de fofoca comentam, de tanto de coisa e pessoas que tinha, mas sem dúvida foi maravilhoso.

"- Vai secar a água do banheiro mesmo!?"

Paulo gritou e rimos juntos.

- Calma garoto, eu hein. Até parece que nasceu de 6 meses!

Enrolo direito a toalha no meu corpo, após sair do box, saio do banheiro e vou para o quarto.

"- Ah, e a madame vai pra onde todo molhado desse jeito?"

- Ué gente, quer que tem?

"- AoooooU! não pira meu anjo, vai, se seca, vai!"

- Onde que tá sua bolsa?

Pergunto e Paulo indica a cama, onde estava, vou até lá e ele vai pro banheiro. me visto e pego meu celular pra mandar mensagem pra algumas pessoas e responder outras. depois de alguns minutos, alguém bate na porta e abre um pouco.

"- Vocês já estão organizados aí né?"

Anderson pergunta.

- Paulo sim, eu vou ir pra casa né!

"- Ué, pra que a pressa Thales?"

Diz o moreno, deixo o celular lado e ele abre mais a porta e entra parcialmente. Paulo sai do banho com a toalha na cintura, pega a roupa e volta pro banheiro pra se trocar. E que corpo meus amores, que corpo.

- Sem condição, Anderson!

Retruco. Literalmente não tinha condições.

"- Thalim, já são 5h da manhã, eu não confio em ninguém que trabalhe esse horário sem ser o galo, muito menos motorista."

Enfatizou e cruzou os braços, encostado na soleira da porta.

"- Eu não sei chegar na delegacia, nem tenho energia pra bater em marmanjo não, mas ia dar um jeito, ia me quebrar todinho, então vamos poupar o príncipe, que sou eu, é claro."

- Nossa senhora, vou morrer asfixiado com todo esse teu ego!

Jogo o travesseiro na cara dele e o mesmo me olha incrédulo.

"- Que desacato! ô Paulo, ó teu amor aqui me agredindo!"

Gargalho e ele joga de volta o travesseiro, mas eu desvio e vai diretamente no criado mudo, o qual estava o celular de Paulo carregando, e o mesmo colide no chão.

- Ih, se fudeu hein!

Dou risada e vou até o celular dele, pego e respiro aliviado quando vejo que não havia quebrado nada.

"- Vou da três tapas na cara de quem derrubou!"

Paulo surge falando e Anderson diz que já tá indo, dando um de sonso.

- Foi ele, eu sou inocente!

"- Esse viado tá brincando com o perigo!"

- Ué, que perigo?

Ele me encara com a expressão séria e eu dou risada , seguido por um sorriso, que foi correspondido com um sorriso dele.

{...}

No outro dia decidimos ir ao restaurante e logo o fizemos, conversamos, pedimos a comida, curtimos a música enquanto trocávamos olhares e até sorrisos, mas isso acabou quando os nossos pedidos chegaram e começamos a comer, até que ouvi ele indicar algo, me virei e tive a visão de Igor.

- Nossa senhora, não posso nem ficar em paz que já surge alguém!

Penso comigo mesmo e balanço a cabeça negativamente, novamente me virando e me ajeitando na cadeira.

- Pensei que fosse alguém importante!

Digo e reviro os olhos.

"- E não é?"

Paulo retruca, me fazendo lhe encarar com os olhos turvos.

- Se fosse, eu estaria lá com ele, e não com você!

Ergo uma das sobrancelha e tomo um gole do meu suco.

Sensações Where stories live. Discover now