Você esta louco, kirishima!

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Depois disso, as coisas ficaram um tanto, você sabe, fora de controle.

Sinto vergonha em dizer que tanto eu quanto izuku estamos quase usando sabotagem profissional. Nunca fizemos nada ilegal, Mas o fato é que estávamos bem próximos disso.

Cheguei um dia e todos os dados do meu computador tinham sido apagados. Não houve nenhum dano aparente, mas tive que esperar uma hora e meia para o técnico conseguir fazer um bom backup.

No dia seguinte, izuku chegou e descobriu que "alguém" havia mudado todos os cronograma de treinamento dos seus alunos. Ele teve que conferir quase todos para não colocar um senhor de setenta anos no lugar de um garoto de dezoito com uma boa jogada de perna. Bom, quero dizer, o velho poderia bater as canelas de uma vez. No inferno.

Alguns dias depois, em uma reunião de equipe, eu "acidentalmente" derrubei um copo de café em alguns papéis sobre genética, que ele conseguiu para o meu pai. Informações que com certeza ficou a noite inteira pesquisando nos livros que me roubou.

— Opa. Foi mal aí — Digo eu, com um sorriso malicioso no rosto, mostrando o quanto estou arrependido, capaz de lamber com a língua tudo ali, claro, ele também.

— Sem problemas, bakugou — Faz ele para papai, pegando alguns lenços para limpar a sujeira. — Tenho outra cópia no meu Pen-drive

Que traiçoeiro.

Mais tarde, quase na metade da mesma reunião.

Ele me deu a porra de um chute, Na canela, embaixo da mesa

– Hum – resmungo e minhas mãos se levantam num baque de soco na mesa.

— Katsuki, O que aconteceu? Você está bem? — pergunta meu pai, preocupado.

Eu apenas aceno e chio:

– Foi só.. — enceno uma espirro. — Um espirro, velho. To tranquilão!

Não vou chorar para o papai, Mas, Porra! isso doeu. Já levou alguma vez um chute de um nike de molas na canela? Só há outro local que dói mais quando se leva um chute.

É um lugar que eu enfiaria a cara de izuku sem pensar duas vezes.

Após a dor na minha perna diminuir um pouco, escondo minha mão atrás da cadeira, enquanto meu pai fala. Então mostro meu dedo do meio para Izuku

izuku me olha, Depois sussurra:

— hum — Lambe o seu dedo — Bem que você gostaria.

É – ele me pegou, agora.

Estamos na reta final. Um mês de combate mortal se passou

Amanhã é o prazo que meu pai nos deu. São onze da noite e além do serviço de limpeza que está trabalhando a noite, izuku e eu somos os únicos no prédio.

Já fantasiei sobre isso um milhão de vezes. Mas na minha fantasia nunca imaginei nós dois separados, cada um em sua respectiva sala de aula, um olhando para o outro pelo corredor, mostrando o dedo do meio e jogando copos de água cada vez que um de nós se aproximava.

Ele está pendurando uns cartazes na parede, fórmulas físicas, abdomens de homens trincados e varios rascunhos escritos em papel sulfite.

cartazes? Quem ainda os usa? All might sem dúvida será meu.

Quando estava dando os toques finais na minha apresentação de slides, kirishima entra. Ele está indo para os bares. Isso quer dizer: Noite dos homens.

Ele fica me olhando por um bom tempo sem dizer nada. Depois senta na beirada da minha mesa e fala:

– Cara, faz essa porra logo.

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