Cafajestes também se apaixonam, eles só não sabem lidar com isso.

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NOTAS DO AUTOR:

Fala, Mozão! Tudo bô? Eu to muito que bô. Olha só, eu também acho mega cafona abrir esse espaço "Notas do autor", mas eu precisava muito dar alguns avisos.. então vamos!

* A partir de agora as coisas começam a se desenvolver.

* Todo domingo vai ter atualização, já estou com alguns capítulos. Mas se vocês quiserem posso postar antes, ok? É só dizer: "oh, Mozão, posta ai esse negócio logo" que eu solto.

* CHEGAMOS A 1K de likes, Rapaz! Isso significa MUITO PRA MIM, Sério. Muita gente já desacreditou das minhas histórias, e hoje eu me sinto muito realizado. Pode não ser muito pra MUITA GENTE, porém é uma realização pessoal. Gratidão!

Obrigado. ❤️

Agora chega, né? Beijão e bora começar essa leitura.

[...]

É uma trepada ruim. Aí vai um conselho: ficar parada e quieta como um cadáver quando um homem está te comendo nunca será lembrado como uma experiência sexual espetacular.

A outra razão por ter sido ruim é que não consigo parar de pensar em Izuku. Fico comparando a garota dos drinques com ele e, lógico, acabo me decepcionado.

[...]

No dia seguinte, meu pai não gostou do modo como cuidei da situação com All might. Fui imprudente, não fui profissional, blá-blá-blá. E, pelo fato de eu ter mais experiência, ele me considerou mais responsável do que Izuku por perder o cliente.

Mas ficar queimado no escritório durante um tempo não me deixou tão mal quanto você imagina. Principalmente porque não me arrependo da minha reação. Se passasse por isso de novo, faria tudo do mesmo jeito. Então, pai pode ter ficado decepcionado comigo, mas, para falar a verdade, quando ele terminou de me repreender, eu estava decepcionado para cacete com ele também.

Além disso, nas quatro semanas após aquela reunião infeliz, as coisas entre eu e Izuku continuaram evoluindo. Ainda trocamos alguns golpes no trabalho, mas são mais cutucadas no peito, para atormentar, do que socos certeiros na mandíbula, calculados para acabarmos um com o outro. Compartilhamos ideias, nos ajudamos. Meu pai estava certo sobre isso, pelo menos. Eu e Izuku nos complementamos, nossos pontos. Positivos e negativos se equilibram.

Em algum lugar no meio do caminho, ele se tornou mais do que apenas um par de pernas onde quero me enfiar. Mais do que um par de calças que desesperadamente quero tirar. Agora é o Izuku – um amigo. Um amigo que faz meu pau subir toda vez que entra em minha sala, mas acho que este é meu fardo. Por mais que eu ainda o queira, e tenho certeza de que ele ainda me quer, izuku não é o tipo de pessoa que trai. — Pelo menos, não o tipo de pessoa que consegue conviver com isso.

— Te vi conversando com aquela morena peituda. Vai voltar na casa dela? — Kirishima pergunta para mim. Ele, Shouto e eu estamos almoçando em um restaurante a dois quarteirões do escritório. Falando sobre nossa mais recente noite de sábado.

— Não aguentamos ir tão longe.

— Como assim?

Eu sorrio com malícia, lembrando o quanto a garota era exibicionista.

— Aquele táxi nunca mais será o mesmo. Acho que traumatizamos o motorista.

Kirishima ri.

— Você é um cachorro, cara.

— Não, eu deixei pra fazer cachorrinho quando a gente estivesse no apartamento dela.

Não me olhe daquele jeito de novo. Já conversamos sobre isso. Caras. Sexo. Conversa.

Obsessed Where stories live. Discover now