Amizade? Pego a tinta e jogo na sua cara. Amizade colorida.

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Obs: Obrigado pelos 2mil likes, Mozão! ❤️

[...]

O trânsito estava um inferno. Em ambos os sentidos. Acertei os detalhes com o tal profissional. Ele estava arrumando tudo quando saí. Agora só tenho tempo para chegar à sala de Izuku e levá-lo para o telhado. Se ele não for de boa vontade, vou pegá-lo no colo e carregá-lo. Apesar de que eu me sentiria muito melhor se tivesse com proteção lá embaixo.

Izuku com certeza é do tipo que chuta.

Corro pelo saguão e aperto o botão do elevador. Mas o que vejo quando a porta se abre me faz travar.

É A Vaca, com Eri ao seu lado. E nas mãos da minha perfeita sobrinha estão fitas. Uma dúzia delas. Fitas que estão amarradas aos balões. Aos balões da sala de Izuku.

— Porra.

— Bem, este é um modo bem legal de cumprimentar sua irmã querida e a filha dela.

Eu disse isso em voz alta? Não importa.

Porra porra porra porra.

Isso é ruim – muito ruim. Como um horrível tornado de velocidade cinco, só que, neste caso, minha irmã é capaz de causar mais estragos.

— Oi, tio Kasu!

Eu sorrio.

— Oi, querida — depois fico zangado. — Que merda você fez, Camie?

Seus olhos se abrem inocentemente. Como se estivesse surpresa.

— Eu? Vim me encontrar com meu marido para o almoço. Isso é um crime?

— Você foi encontrar o Izuku, não foi?

Eri responde por ela:

— Sim, tio Kasu! Ele é ótimo. Zuku me deu esses balão e uma calculadora! Quer ver?

Ela segura as coisas sobre a cabeça como se fosse um troféu e eu acabo sorrindo.

— Que demais, Eri.

Depois olho para Camie de novo.

Ela não está preocupada.

— Você disse que queria que Eri conhecesse Izuku.

— Sim, queria que Eri conhecesse Ele. Não queria que você encontrasse Izuku até que eu tivesse acabado de consertar toda a merda.

Eri tira minha amiga, a Jarra do Palavrão, da mochila e a levanta. Eu coloco dois dólares nela.

Ela fica parada com a cabeça na abertura da jarra e me olha desconfiada.

— Hum... tio Kasu? Os palavrões não custam mais só um dólar. Eles custam dez dólares.

— Dez? Desde quando?

Ela está empolgada.

— Foi ideia do Izuku. Ele disse que a conomia está ruim.

Que merda é conomia?

— Ele chama isso de in... in...

— Inflação — termina Camie, sorrindo.

— É, isso.

Inflação.

Ótimo.

Obrigado, Izuku.

Questiono Eri.

— Você aceita uma barra de chocolate? 

Ela dá uma risadinha. Pago minha multa em exatamente duas barrinhas de chocolate. Mas depois tiro 20 dólares do bolso.

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