Chifre trocado não doi. Mas chifrada na bunda doi, sim!

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Tinha seis anos quando vi Hitoshi Shinsou pela primeira vez

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Tinha seis anos quando vi Hitoshi Shinsou pela primeira vez. E sabe... voz, toque e alguns pegas não são tão facilmente esquecidos.

— Shinsou! — Jogo meus braços em seu pescoço. Ele me aperta bem forte na cintura e meus pés saem do chão. Minha voz abafa, por causa de seu ombro. — Caramba, como é bom te ver!

Sei que você o acha um idiota. Mas ele não é. Sério. Você só o viu através das lentes coloridas de Katsuki.

Ele se afasta, com as mãos em meus antebraços. Já faz uns oito meses desde a última vez que o vi. Ele está musculoso e bronzeado, saudável. Esta bonito. Exceto pela barba. Não estou curtindo a barba. Está grossa desgrenhada, me lembra um lenhador.

— Digo o mesmo, Izuku. Você está... — arqueia a sobrancelha. O sorriso se torna um questionamento. — Porra. Você tá parecendo uma merda velha.

Sim, esse é o Shinsou. Ele sempre soube o que dizer para uma pessoa.

— Uau. Falando desse jeito, você deve estar pegando todas lá em Lo Angeles, né? Aliás, você sabe que tem um rato pendurado no rosto?

Ele ri e esfrega a barba.

— É meu disfarce. Preciso de um agora, sabe.

De repente, um garoto, que parece ter uns dez anos, chega perto de nós um pouco hesitante.

— Senhor Hitoshi, pode me dar um autógrafo?

Shinsou abre um sorrisão. E pega a caneta e o papel oferecidos.

— Claro — ele rabisca algo rapidamente, devolve o autógrafo e diz: — Não pare de sonhar, garotão, pois os sonhos realmente se tornam realidade.

Depois que o fã vai embora, Ele se vira de novo para mim, com os olhos cintilando.

— Isso não é demais?

Hoje em dia, ele está bem popular no ramo musical. Seu último álbum fico em primeiro lugar durante seis semanas, e estão falando que é um forte concorrente para ganhar o Grammy neste ano. Estou orgulhoso dele. Ele está aonde sempre achei que fosse chegar. Mas, provoco:

— Cuidado. Você ainda tem que sair com esse cabeção daqui.

Ele sorri.

— O que está fazendo por aqui? Eu ia para a cidade para encontrá-lo na semana que vem.

Antes de poder responder, um rosto aparece do nada, pelo outro lado da porta de vidro. Me dando o maior susto. Ah! É uma mulher de cabelos claros, com olhos castanhos enormes, que não piscam. Como se fosse um ET com peruca loira. Shindou se vira.

— Ah, aquela é pony.

— Poni?

—Não, PO-NY. Você entona a última parte, meio francês... Ela tá comigo

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