|Aquele do baile|
Abro a porta e vejo que quem tocou a campainha foi um senhor já de idade vestido com um terno elegante e um cap de chofer.
"boa noite, foi daqui que solicitaram uma limousine?" - ele pergunta sorridente
"ãhn desculpa senhor, mas acho que é um engano" - sou simpática
"acredito que não" - ele me mostra uma papel com o endereço - "aqui está marcando até pagamento comprovado"
"mas eu não pedi nenhuma limousine, na verdade vou até dirigindo para o baile" - aponto para meu carro que já estava paga fora da garagem
"com licença" - meu pai aparece na porta - "o que está acontecendo?"
"esse senhor está se confundindo, ele disse que solicitaram um carro aqui em casa, mas eu não fiz nenhum pedido" - explico
"ah sim! na verdade fui eu" - senhor Chris explica - "e tem mais, digamos que tem uma surpresinha para você te esperando no carro" - ele sorri
"surpresinha? você nunca foi de me dar muitos presentes" - coloco a mão na cintura
"eu sei que não, mas garanto que você vai gostar desse" - papai me entrega meu celular - "agora vai lá, se divirta, não volte tarde e usem proteção"
"PAI!" - grito envergonhada - "se bem que não tenho ninguém para chegar nesse ponto" - rio da própria desgraça
"agora vai antes que se atrase" - ele fala
Aceno para Chris e caminho até a limousine, onde o senhor simpática me esperando ao lado do carro, assim que chego ao seu lado o mesmo abre a porta para mim. Entro no veículo e vejo uma caixa transparente com uma pulseira de flores branca e ao lado uma caixinha preta.
Na caixa transparente está escrito "coloque-me" e na caixinha presta está com um papelzinho presa nela escrito "não abra ainda", uma coisa completamente impossível devido a minha enorme curiosidade.
Retiro a pulseira de flores da caixa e a ajeito em meu braço direito, admiro as flores por alguns segundos, são lindíssimas! A outra caixinha preta eu a pego e a coloco em meu colo para não esquecê-la na hora de sair do carro.
Alguns minutos depois o veículo para algumas ruas antes da escola, o senhor desce do carro e abre a porta para mim.
"desculpe, mas onde estamos?" - sou educada, porém acho estranho
"fui contratado para fazer duas paradas, no caso essa e a outra na escola" - ele explica - "e me disseram para entregar isso a você" - ele estende um papel dobrado
Abro o papel e vejo que ele me guia até o alto do edifício que se encontra do outro lado da rua do lugar onde a limousine está parada. Antes de atravessar a rua olho para cima tentando enxergar o topo do prédio, ao qual não consegui devido sua altura.
Chegando ao prédio falo com o porteiro que pergunta meu nome e imediatamente me libera após isso. Sou instruída a subir até o andar 50, onde teria alguém me esperando. Pego o elevador que me deixa no andar requisitado rapidamente.
Saio do cubículo metálico e a primeira visão que eu tenho é a de alguém vestido de terno virado de costas para o elevador.
"licença" - falo tentando chamar atenção da pessoa, que assim que me escuta se vira para mim
"princesa" - o garoto fala e sorri
"aí meu deus" - falo pausadamente - "tommy" - sorrio
Ele abre os braço e eu vou até ele, pulando para abraçá-lo, sou envolvida rapidamente juntando mais nossos corpos.
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The summer house • Tom Holland
Teen FictionThe Summer House é a história de como por algum acaso ou simplesmente por obra do destino Charlottie Moore conheceu Tom Holland. Esse livro possui duas partes. A primeira conta a história de como nossos protagonistas se conheceram e as aventuras qu...