❧ 6.4

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|Aquele da liberdade vai cantar|

Após Liza desligar o celular ela me entrega o aparelho e pede para que eu sente ao seu lado na cama, a mesma passa as mãos com certa força em seu rosto e de seguida me olha.

"era o Sangster no telefone" - ela revela - "digamos que Noah, Dylan e Shawn também foram presos"

"você está brincando né?" - digo incrédula e a garota nega

"por agressão" - arregalo os olhos - "o Thomas não conseguiu explicar direito, mas ao que me pareceu um homem gigante fez teu namorado de saco de pancadas e ele desmaiou"

"aonde eles estão?" - pergunto já me levantando do colchão e pegando minha bolsa novamente

"calma garota! porque o problema tá bem maior agora, os três foram para cima do homem e os seguranças separaram a briga, mas acabaram chamando a polícia e eles foram presos" - minha amiga continua - "os únicos que escaparam da polícia foi teu namorado que tava no chão e o sangster que estava tentando acordar ele"

"e o que você sugere que a gente faça?" - largo o peso nos ombros - "vamos ter que arrumar dinheiro para seis fianças e ainda tem o tom todo quebrado no hospital" - coloco minhas mãos na cabeça e volto a andar de um lado para o outro no quarto

"lottie!" - liza me chama, mas eu não paro - "CHARLOTTIE!" - minha amiga me segura pelos ombros - "surtar não vai adiantar nada agora e se você continuar assim vai acabar abrindo um buraco no chão ai vamos ter que tirar mais dinheiro do cu" - ela fala

"tudo bem, você tem razão" - eu respiro fundo - "o que mais me impressiona é que você está muito calma, até de mais eu diria"

"foi o que eu disse, surtar não vai adiantar nada" - ela diz enquanto abre a porta do quarto e me empurrando para fora do mesmo - "agora vamos resolver essas bostas que deram"

Assim que deixamos o quarto as luzes do hotel se apagam, tentamos chamar o elevador, porém era uma queda de energia no prédio todo, então tivemos que descer de escada até a recepção. Ao sairmos do hotel pegamos um uber que nos levou até o hospital, na recepção demos nossos nomes e a recepcionista nos indicou onde meu namorado estava.

Novamente pelas escadas, subimos até o andar do trauma, que estava bem cheio, é incrível o quanto as pessoas sofrem acidentes. Meu pai vive contando as histórias que ele vive no hospital onde trabalha, independentemente do dia ou do horário está área sempre estará cheia.

Andamos por algumas divisórias até encontrar os meninos em quase uma das últimas, Sangster se encontra na poltrona ao lado da cama onde meu namorado está sentado, os dois estão rindo.

"olá" - falo anunciando a minha presença e os dois viram suas cabeças na direção onde eu e Eliza estamos

"nossa!" - liza diz ao entrar na divisão - "você tá mal hein"

"delicada feito coice de mula" - sangster diz

Tom estava com um roxo ao redor do olho direito, alguns pontos em cima da sobrancelha esquerda e em seu lábio inferior havia um corte, que deixava a região inchada. Me aproximei do garoto para olhar melhor seu rosto.

"tudo bem?" - fico ao lado da cama e delicadamente passo o dedo indicador pelo corte em sua boca - "dói?"

"agora pelo menos não" - ele responde e eu assinto

"eles deram uns remédios aí porque o garoto não parava de gritar de dor" - sangster fala e eu solto um risada baixa

"eu não estava gritando" - o outro se defende - "meu olho estava latejando parecia que ia sair da minha cara"

The summer house • Tom HollandWhere stories live. Discover now