✥ㅡ DESAFIOS ARRUINADOS ㅡ✥

23.2K 1K 3K
                                    

✥ · ✥ · ✥

   ㅡ Eu não quero saber se o Ministro não aprovou nossas regras, Armon. ㅡ rosno, fazendo-o tremer levemente. Estreitando os olhos para o papel que ele me estende corajosamente, abro minha expressão mais animalesca e ponho as garras para fora. ㅡ Mande uma mensagem agora para a sede e lhe diga que o que me propôs jamais será aceito. Eu sou o deus desse reino, e não vou tolerar ordens de um inferior a mim.

   O mensageiro novato se encolhe, me fazendo ter vontade de bater na sua cabeça. Por Taryan, se eu não conseguir alguém ao menos corajoso para enviar minhas mensagens, terei que matar mais um? A busca por novos humanos capazes de realizar viagens longas assim está ficando cada vez mais complicada desde que a barreira foi criada. Aparentemente, com a proteção, eles têm ficado mais distantes da floresta e enfiados em suas vilas.

   Passando a garra ameaçadoramente pela minha mesa, observo o humano ficar pálido enquanto me encara com olhos arregalados.

   Erguendo a sobrancelha diante sua hesitação, faço um sinal para que ele acorde para a vida e faça o que ordenei.

   ㅡ Korian... hmm, senhor, sinto lhe dizer, mas o Reino Drysand não teve um deus como seu soberano por um longo tempo. Não acho que...

   Em um rompante, me ergo da cadeira com furiosa rapidez, fazendo-o dar vários passos atrás e me olhar ainda mais aterrorizado. Apoiando as mãos na mesa com deliberada frieza, deixo bem claro o poder saindo de meus dedos para o rosto assustado de meu escravo. Ele engole em seco várias vezes e dá dois passos para trás, mas nós dois sabemos que eu posso alcançá-lo em um piscar de olhos.

   Meus olhos perfuram os seus enquanto continuo observando sua expressão ficar cada vez mais amedrontada. Covarde maldito. Se eu quisesse alguém que se mijasse a cada vez que me encarasse, poderia apenas sequestrar alguém do Reino Lunar para me entreter na cama. Mesmo que as mulheres de lá não sejam minha escolha favorita, adoraria ver o terror em seus olhos enquanto eu lentamente as matava.

   E olhando para ele agora... Talvez eu possa me divertir, também. De outra forma.

   ㅡ Armon, minha paciência está no limite. Me insulte mais uma vez e eu terei prazer de trazer até mim a mulher que você chama de esposa. ㅡ lentamente, quase brincando com sua sanidade, ergo uma foto que guardo dentro da gaveta e mostro a ele, vendo seu rosto torcer em desespero e fúria.

   Um sorriso maligno brota em meu rosto.

   ㅡ Se não quiser minhas garras perto dos peitos dela, mensageiro, faça o favor de fazer seu trabalho direito. Ou eu poderei me divertir bastante com o corpo dela antes de matá-la.

   Eu não tinha a intenção de fazer isso, é claro, já que matar humanas nunca me atraiu tanto. Porém, precisava de algo que pudesse me levar sempre à dois passos na frente dele. Essa parece ser a única opção viável.

   ㅡ Senhor... ㅡ o humano começa, mas eu o corto com furiosa acidez.

   ㅡ Faça o que mandei, Armon, e retorne aqui. Só assim poderá voltar para sua casa maldita. Mas se falhar...

   Eu quero rir com o olhar aterrorizado em seus olhos, mas me contento em apenas abrir um sorriso.

   ㅡ Vá. ㅡ ordeno.

   Ele não espera. Sai quase correndo da minha sala, e imediatamente um dos meus guardas preenche o ambiente com sua enorme musculatura.

   ㅡ Devemos matá-lo, senhor? ㅡ pergunta sem rodeios.

   ㅡ Não. Ele tem que cumprir a dívida primeiro. ㅡ respondo, cortando-o quando abre a boca novamente.

   Sua expressão de surpresa me faz revirar os olhos.

A ƑILHA ƊO ƑOƓO - A MALƊIƇ̧ÃO ƊO SOLSƬÍƇIOOpowieści tętniące życiem. Odkryj je teraz