IV. who would ever want to be king?

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Boa Leitura!
#OlhosBrilhantes
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Depois da conversa com o guarda Jeon, eu me dirigi ao meu quarto e me banhei para me limpar e relaxar depois de tanto estresse.

Aquele garoto era alguém complicado; era difícil de botar na cabeça dele uma coisa. Hoje eu percebi o quão teimoso aquele garoto era, porém incrivelmente fofo; pois, depois de eu ter que explicar para ele um bilhão de vezes meu plano, percebendo meu estresse por ter que ficar repetindo as mesmas coisas, ele decidiu me levar até meu quarto, como forma de agradecimento e desculpas.

Eu achei carinhoso da parte dele. Ninguém nunca me agradeceu por ajudá-los em qualquer coisa, por conta da minha casta, então ver uma pessoa, alfa e ainda por cima lúpus, sendo gentil comigo, é de se encantar, digo, admirar.

Pensar em Jeon, me fez refletir sobre a vida, e com isso, fez com que a empregada doméstica se preocupasse e me chamasse escandalosa.

— Nunca mais faça isso, seu besta quadrada. — A empregada, como sempre gentil, brigou comigo horrores antes de me vestir e por minha comida em cima da minha mesa de escritório.

— Espero que ao menos faça algum trabalho invés de ficar vagabundeando no banheiro. — Assim que soltou mais uma bela frase de sua boca, a empregada mais velha da casa se retirou, me deixando ansioso e refletindo em meu quarto.

Amanhã seria o dia em que pela a primeira vez eu partiria de Clastia em direção a um lugar que eu não fazia a menor ideia de como era. Pela a primeira vez eu iria ver como era o mundo. Um mundo sem barreiras, um lugar onde há ouro e cobre, um lugar bom e ruim, tudo simultaneamente

Estava nervoso, como sempre, apreensivo. Desde que me tornei rei, estava palavra não sai de minha cabeça, e sinto do fundo do meu coração que não sairia até que eu seja considerado alguém digno ao trono, pelo meu próprio povo.

Em uma maneira de dissipar todos esses pensamentos ruins e autodepreciativos, eu decidi que pensaria em tudo amanhã, e agora, pensaria em assinar cartas de permissões da população. Ficar pensando em mil maneiras de fracassar ou em como eu posso estar enganado, e realmente, não nasci para governar, não me ajudaria a resolver os problemas que tenho no momento. Há mil papeladas para assinar e ler, existe pessoas com problemas lá fora, sofrer não ajudaria meu povo.

Li todos os trezentos e quarenta e cinco papéis jogados em cima de minha mesa – sim, eu contei quantos eram – e assinei todos que mostravam uma proposta de querer melhorar de alguma forma o nosso reinado. Vendo todos aqueles papéis, vi de alguma forma, em como as pessoas se equivocam com ideias, e em como, vivemos uma sociedade, mas somos tão desunidos, desconstruído qualquer ideia de união que essa palavra queria passar. Quando o ódio ser tratado como subsequência e desprezo, o amor e a harmonia prosperaram e viveremos em paz e segurança.

Cansado, tomei a decisão de deitar-me e descansar. Desde quando me tornei rei, eu comecei a amar os sonhos, chegando a ansiar pela a noite para contemplar desta maravilha. Dormir era o único momento onde eu podia pensar em sorrir ou em me deixar levar.

"O amanhã será pior, cada dia será pior que o outro, e por isso você terá que ser mais ruim que esses dias, para enfim, vir a bondade" pensei, como um mantra que falava todas as noites para mim mesmo, em forma de aguentar todo esse terror psicológico que era minha vida. Eu precisava ser forte. Precisava ser fazer um esforço por mim, para meus pais e para o sr.Kim Seokjin, que salvaram minha vida e deram tudo de si para que eu esteja aqui.

[...]

Assim que sai do castelo real de Clastia, fui em direção a minha carruagem, que era enfeitada por tons de ouro e branco, como a Cinderela. Comprindo com minha palavra, do lado da carruagem estava Jeon Jeongguk, juntamente do general Kim Seokjin e o segundo comandante, Jung Hoseok. Por incrível que pareça, eu estava muito feliz que Jeongguk tenha vindo até mim; era como se ele realmente confiasse em mim, e acreditasse em mim, isso me deixava feliz ao extremo.

Viva el Rey | jjk + pjmWhere stories live. Discover now