VIII. I know Saint Peter wont call my name

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Boa Leitura!
#OlhosBrilhantes
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Taehyung estava com medo, e eu estava com medo por ele. Sabia que ir para um lugar como aquele poderia ser perigoso, mas não tínhamos escolha quanto a isso. Ou era obedecer Seokjin ou era morrer.

Assim que passamos da barragem que separava a aldeia da densa floresta, fomos em direção ao grande monumento que guardava grandes e pequenos criminosos ali. O vento batia forte contra as árvores enquanto passávamos com nossa pequena carroça. Me vestia com um manto preto para me esconder de sequestradores ou qualquer pessoa que possa perturbar minha paz. Taehyung se vestia com um grande robe amarelo, sua expressão era séria e de irrelevância, seu olhar não saia da estrada e de comandar o cavalo até o destino.

Ficamos em silêncio a viagem inteira até chegarmos ao grande edifício. O medo ficou transparente nos olhos do Kim, e então, eu peguei em sua mão e acariciei está, demonstrando que nada vai acontecer enquanto eu estiver por perto para protegê-lo. Com meu olhar, eu o demonstrava que até mesmo sozinho, ele era mais forte do que qualquer criatura ruim, e que ele conseguiria sobreviver o quanto podia.

Suspirando, Taehyung dirigiu o cavalo a dentro do edifício que foi aberto para nós. Os guardas autorizaram a entrada, pois aquele dia era aberto para visitas, e também porque reconheceriam o Kim mais novo de longe, e claramente, já foram avisados pelo o general.

Ao entrar, tivemos que sair do veículo porque o número de pessoas dentro daquele lugar era enorme, não existindo lugar para a passagem do cavalo. Começando a andar, ultrapassamos todas as pessoas entrando pela a portinha aos lados, onde os presos entram assim que chegam. A porta principal só era usada por visitantes.

Assim que entramos, nos deparamos com vários presos jantando com extrema violência e desejo por aquela comida simples. Era como se dependesse daquilo de certa forma. Isso me deu um aperto no peito.

Enquanto íamos ao novo quarto de Taehyung, eu me lembrava de quando estudei sobre assuntos jurídicos, já que, o rei também decidia em alguns momentos sobre o que faria com a pessoa infratora. Estudando sobre isso, vi como de certa forma havia injustiça nesse lugar. O templo de ouro foi criado para se haver justiça no mundo, mas de certa forma, havia muita injustiça nesse lugar.

Muitas pessoas eram presas por serem quem acreditam ser, outras são presas para substituir o lugar de outra pessoa. Tudo completamente, injustiçado. Várias pessoas como Taehyung acabavam sofrendo por serem somente elas. E eu percebi que se queria mudar o mundo, deveria ajudar até mesmo aqueles que são julgados pela a sociedade sem motivos aparentes.

Quando o mais novo achou seu quarto, ficamos sentados por um tempo sentindo o ambiente. Omegas tinham faro sensível, então eles conseguiam sentir tudo no lugar, até mesmo o suor de dias atrás. Depois de tanto farejar o lugar, percebemos que Seokjin foi cuidadoso em botar o filho em uma cela nova e com maior abertura de ventilação.

— Estrela, a entrada de visitantes já foi aberta, você não vai descer? — Sua voz era doce, mas o seu cheiro demonstrava que era um alfa, o que era estranho pela a sua voz doce e melosa como a de um ômega, além de suas feições delicadas. Claramente, um alfa diferencial.

— A-Ah! Eu cheguei agora, provavelmente ninguém virá me visitar hoje. — Taehyung o responde nervoso. Percebo que o Kim estava nervoso pela a presença intimidante do alfa, o que me causou uma risadinha discreta. Estaria Kim Taehyung encantado pelo o alfa misterioso?

O alfa saiu sem dizer mais nada, nos deixando sozinhos rindo da cara do outro. Olhei sugestivo para Taehyung que corou intensivamente antes de me jogar o seu travesseiro. Perguntei para si se ele não tinha achado o alfa interessante, e ele disse:

Viva el Rey | jjk + pjmWhere stories live. Discover now