CAPÍTULO SEIS

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Idiota!

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Idiota!

Arrogante!

Mal educada!

Vaca!

Estou no banheiro do quarto de Dylan me encarando no espelho manchado por pingos d’água enquanto minha blusa novinha está grudando na minha barriga, graças a Caroline que derrubou acidentalmente (isso foi o que ela disse a todos lá na mesa) Coca Diet em mim.

O jantar foi totalmente como eu esperava, cheio de alfinetadas de Caroline que vieram aos montes na minha cara em forma de recordações dos “bons tempos” que NÃO TIVEMOS na Northwestern.

XXX

Eu me sentei à mesa ao lado de Dylan. Na minha frente estava Caroline que levava o garfo até a boca enquanto me encarava. E ao seu lado estava a Sra. Campbell, e o pai de Dylan na cabeceira. O Sr. Campbell usava uma polo vermelha e jeans lavado, fios brancos se destacavam em seu cabelo revelando-lhe a idade, sua esposa parece ser anos mais nova.  

Dylan é muito parecido com o pai, tem os mesmos olhos azuis e o cabelo loiro acobreado. Mas não posso dizer o mesmo de suas personalidades. Dylan pode ter 23 anos, mas ele ainda se comporta como um adolescentes de 15 revoltado com a vida que seus pais querem lhe dar.

E como eu percebi isso?

Ora, todos nessa casa se vestiam bem, tirando a exagerada da Caroline, é claro. Ela é abusada e só quer me provocar. Já Dylan usava preto dos pés a cabeça essa noite e não havia tirado o maldito boné com a aba virada para trás da cabeça, com o único objetivo de irritar a própria mãe.

Suspiro.

Preciso lembrar de falar com ele sobre isso. Mas eu tenho a impressão de que Dylan é especialista na arte de mandar o dedo do meio para a opinião alheia.

Bato o pé no chão impaciente e enfio mais um pedaço de lasanha na boca.

— Não acredito que vocês duas já se conheciam. — Dylan comentou para ninguém em especial após tomar o último gole de Coca.

Ele colocou o copo de vidro vazio sobre a mesa, e pôs a mão fria na minha coxa coberta pelo tecido da saia, logo após.

— A Belinha e eu nos conhecemos desde crianças, primo. — Não é mentira. — Fomos amigas na Northwestern.

Espera, ai.

Ela continua me chamando por um nome de cachorro, e eu não bati de frente com ela ainda. Agora dizer que fomos amigas, era demais até para ela mesma.

A Última EstrelaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora