CAPÍTULO TRINTA

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Eu disse sim!

De Stratford para Guelph levamos quase uma hora na estrada. E logo após Harry fazer mais uma curva a casa surgiu a nossa frente. É de madeira e azul. Ele estacionou próximo à uma mesa para piquenique ao lado de uma árvore. No chão tem um caminho de pedregulhos que levam até a entrada da casa. Saímos do carro. Para a minha surpresa havia um balanço preso na árvore e só poderia ser de Amanda.

Há vasos de flores no canto da varanda de todas as cores e as chaves da porta estavam mesmo no local onde Mandy contou que deixariam. Harry arruma a alça da mochila nos ombros e gira a chave na porta que abre com um rangido. Corro os olhos pela sala de estar, quando Harry entra me dando espaço e estica o braço para que eu segure sua mão.

Harry e eu agora namoramos. E eu estou ansiosa para que ele queira me beijar.

A sala de estar dos avós de Mandy é aconchegante. Todas as paredes são verde clarinho, o sofá branco é coberto por uma colcha artesanal de fuxico colorido e as paredes são decoradas com louças brancas desenhadas. Em cima da mesinha de centro estão dois porta retratos, um deles tem uma fotografia dos avós de Mandy mais jovens segurando nos braços uma criança.

Harry coloca a mochila no chão, e se joga no sofá. Ele sorri para mim apertando os olhos, suas covinhas ficando visíveis.

— Estou cansado — ele disse. — Sinto como se um trator tivesse passado por cima de mim.

— Não seja tão dramático, Harry — digo e sento ao lado dele, apoiando a cabeça em seu ombro e sentindo o seu cheiro.

Harry passa os dedos pelo meu cabelo, deixo escapar um largo sorriso.

— Como duas pessoas que se conhecem desde sempre e que agora namoram decidem passar o fim de semana juntos e se enfiam dentro de uma casa sem nada para fazer? — ele pergunta.

Eu não tinha pensado nisso. Bem, Harry ter me pedido em namoro me deixou atordoada.

Harry olha para a tela do celular.

— Então, o que vamos fazer agora? — Ele exige saber.

Olho para Harry, que está quieto esperando por minha resposta.

— Eu não sei — digo. — Tinha feito uma lista com os lugares que podemos visitar. Mas pensei que você gostaria de ir só amanhã.

Harry fecha os olhos e balança a cabeça.

— Eu diria que ter a sua companhia agora é melhor do que qualquer passeio, Isabella.

Ele sorriu.

Na vinda pra cá eu não consegui tirar aquela caixa de madeira da minha cabeça em momento algum. Mamãe disse que quando eu a mostrasse para Harry poderia ser que ele se recordasse de algo, mas não era para mim ter muitas expectativas. E eu tenho a sensação de que ela sabe que estou fazendo tudo errado.

Harry solta um suspiro.

— Tenho uma coisa para você — digo.

Ele dá um sorriso desconfiado.

— O que está tramando?

— Então...

Puxo a mochila para o meu colo e enfio a mão no meio das roupas, tateando a caixa. Quando a encontrei coloquei-a sobre a mesinha de centro.

Harry deixou escapar um assobio baixinho. Depois ele sorriu.

Quando ele voltou a olhar para mim estava com os olhos marejados.

— O que é isso, Isabella? — perguntou ele. — Digo, como encontrou isso?

— Então, estava na casa do. Dylan. — Observei a expressão no rosto dele mudar e o acento do sofá afundar um pouco quando ele se mexeu. — Ele me contou sobre essa caixa que ele e o pai encontraram, quando ainda namorávamos. — Explico.

Não lembro de ter mencionado Dylan para Harry depois do acidente. Se bem que esse assunto não importa mais.

Mas algo o havia incomodado, pois o sorriso em seu rosto desapareceu.

Ele suspirou, balançou a cabeça e não falou nada.

— Tudo bem, Harry? — perguntei.

Ele fez que sim com a cabeça.

— Desculpe se foi algo que...

— Não — ele disse. Harry tocou a minha mão, envolvendo-a com a sua. Eu estava nervosa. — Na verdade, acho que só fiquei impressionado com tudo isso.

Eu assenti.

Meu coração batia forte no peito e eu não conseguia desviar os olhos de Harry. Há mais ou menos uma hora atrás Harry havia admitido que também gosta de mim. E agora parecia que ele estava com ciúmes, e tudo bem, eu sabia que ele não diria isso na minha cara com as palavras que eu gostaria de ouvir. Mas isso com certeza já é um bom começo.

Eu fiquei calada por alguns instantes, até que Harry retirou sua mão de cima da minha.

— Obrigado — ele sussurrou. — Essa caixa é muito importante para mim, Isabella.

— Eu sei — suspiro e abaixo a voz. — Queria fazer algo por você.

— Foi a coisa mais bonita que fizeram por mim. Obrigado.

— Imagina. Bem, vou deixar você sozinho agora, está bem?

— Okay — o sorriso dele voltou.

Volteeeei! Obrigada por terem lido, espero que tenham gostado  ❤❤Obrigada pela paciência e desculpem pelo capitulo curtíssimo

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Volteeeei!
Obrigada por terem lido, espero que tenham gostado  ❤❤
Obrigada pela paciência e desculpem pelo capitulo curtíssimo. Mas é só para dizer que estou aqui e não abandonei a história.
Esse início de semestre na faculdade tá sendo puxado e mal tenho tempo de respirar graças ao meu professor que resolve passar um trabalho todo santo dia, por isso a demora.

Em breve eu volto com mais um capitulo ^^

Beijinhos de glitter meus amores  😘😘😘

A Última EstrelaWhere stories live. Discover now