CAPÍTULO DEZESSETE

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O filme havia começado, eu podia ouvir

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O filme havia começado, eu podia ouvir. Dylan e eu estávamos no estacionamento e não tinha ninguém aqui além dos carros e nós dois. Obviamente ele queria algo, dava para ver pelo modo como me olhava.

— Você tá muito linda essa noite, gatinha.

— Obrigada — eu murmurei.

— Eu passei o dia inteiro querendo ficar sozinho com você. — Ele disse chegando mais perto de mim. 

Dou um passo para trás, olhando-o nos olhos. 

No momento, meu estômago se contraiu e eu bato minhas costas contra o carro de Dylan.

— Dylan,  eu... 

— Quer me dizer alguma coisa, gatinha? — ele sussurrou próximo ao meu rosto. Dylan cheira à sabonete a pastilha de menta. 

— Dylan... — murmuro baixinho quando suas mãos pousam em minha cintura. 

Meu subconsciente me avisa que ele estava com segundas intenções, e não pude evitar que meus joelhos tremessem quando os lábios de Dylan tocaram a pele sensível do meu pescoço. 

— Dylan, alguém pode nos ver aqui. — Eu digo olhando para um dos lados, onde à um banco de madeira e um poste de iluminação. 

Mas a verdade é que quero voltar para a beira do Rio Avon e sentar-me junto com Amanda para ver o filme, comer pipoca e ficar com Dylan onde tenha várias pessoas para que ele pare de usar suas mãos atrevidas. E a propósito, uma delas está apoiada na minha coxa, mesmo que seja sob o tecido do vestido. 

— Ninguém vai nos ver, gatinha. Estão concentrados no filme, e aquilo não vai acabar tão cedo. 

— Pode chegar alguém, sabia? 

Dylan me lançou um olhar desconfiado. 

— Escuta, Isabella. Jamais vou fazer algo que você não queira. — Ele disse, erguendo a mão que estava em minha coxa para acariciar meu queixo. Dylan parecia querer me despir com aqueles olhos azuis, e eu não estou acostumada com seu atrevimento. Fico nervosa. — Mas você não acha que já está na hora de termos um momento só nosso? 

Fecho os olhos e balanço a cabeça em negativa. 

Essa conversa outra vez, não. Por favor! 

— Por que você não quer, gatinha? 

— Não é assim que as coisas funcionam, Dylan — digo ao abrir os olhos e tento afastá-lo. 

Dylan me mantem no lugar segurando-me pelos ombros. 

— Já namoramos a quatro meses, Isabella. — Ele disse. — E até agora você não aceitou passar a noite comigo uma única vez. 

— Dylan, me entenda. Por favor. — Ergo os olhos para encará-lo. Os olhos dele brilhavam com desejo e algo à mais que eu não conseguia identificar. Mas aquele era um olhar safado, com certeza. — Vamos voltar. Amanda deve estar preocupada. 

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