Full Neuropsychopathy • jjk + pjm {Terror}

Medo.

FULL  NEUROPSYCHOPATHY
Capítulo 10.

Kawn povs on

Eu não queria falar para Sook o que me assombrava, eu não queria falar pra ninguém, poderia resolver sozinho toda essa questão, poderia arrumar essa merda toda.

Suspiro cansado, eu só queria ser feliz, eu tenho um emprego bom, uma casa Boa, e agora uma linda mulher do meu lado, mas nada disso importa se eu perder o que tenho de mais importante.

Suspiro cansado observando a mulher do meu lado, os cabelos negros caindo sobre os ombros, sua cabeça estava repousada em meu ombro, gostava dela assim, tão informal, mas eu precisava estar em outro lugar agora.

Sook como se tivesse lido meus pensamentos se levanta assentindo:

- Vou estar no quarto de hóspedes então... - Ela se aproxima de mim me dando um beijo casto nos lábios e se afasta indo pro quarto de hóspedes.

Respiro fundo andando rapidamente e subindo as escadas.

Eu nunca fui muito próximo do Jimin, o garoto era uma incógnita pra mim, ele vivia em seu próprio mundo e eu vivia no meu, desde que sua mãe foi embora, tudo se tornou difícil, eu sabia dos motivos dela para tomar tal decisão, e sabia que isso machucava muito o Jimin, por isso nunca tive coragem de tocar no assunto com o garoto.

Eu gostava de estabilidade, de controle, deixar tudo como está, então sempre ficava nervoso quando ele de repente mudava o estilo, ou saia demais, pintava o cabelo, fazia uma tatuagem, ouvia músicas estranhas, andava com pessoas que eu mal conhecia, eu sentia que estava o perdendo, mas eu sabia que no fundo era um sentimento bobo, eu teria o meu filho sempre ali, por mais que não fossemos lá muito próximos.

Mas agora, agora tudo estava diferente, eu sentia o pânico subindo pela minha garganta, a angústia se apossando e uma necessidade extrema de ter a certeza de que ele estava de fato bem, praticamente corri pelo corredor até o meu quarto onde ele estava abrindo a porta e podendo suspirar aliviado ao ver que ele dormia tranquilamente.

Adentro o quarto trancando a porta e franzo o cenho sentindo o vento gélido que vinha da janela bagunçando as persianas "Eu havia deixado a janela aberta?" Não que eu me lembre...

Fecho a janela e ando pelo cômodo com uma paranóia crescente dentro de mim e observo o local, olhando no banheiro, no closed, nas cômodas, teto, procurando seila o que.

Desisto do que quer que estivesse procurando e me deito ao lado de Jimin na cama, decido deixar a luz acessa e fico um tempo o observando enquanto dormia, para em seguida me virar e fechar os olhos tentando inutilmente dormir.

O sentimento de medo de algo que nem mesmo se conhece é tão estranho, é como se você temesse algo invisível, em que não pudesse lutar contra, e embalado nesse pensamento me virei me aproximando e tomei meu filho, o abraçando firme em meus braços, como se pudesse o perder para sempre se eu me descuidasse ou simplesmente piscasse.

Não posso dizer que não foi estranho, desde que Jimin havia deixado de ser uma criança nunca mais tinha tido contato físico com o mesmo, mas acreditem, aquilo não era exagero, eu de fato sabia um pouco do mal que estava pairando ali.

Jimin estava dormindo tão pesadamente que nem se mexia, somente o som da sua respiração compassada era ouvida pelo cômodo, apalpo no bolso do meu pijama o pequeno revolver constatando que o mesmo estava ali, e por fim adormeço, sabendo que não seria um sono tranquilo, pois qualquer mínimo barulho me faria acordar alarmado buscando pelo revólver.

O Sr Park tá paranóico igual eu ficaria KKKKKK
Bjs fue.