JIKOOK
⟨CONCLUÍDA⟩
Senhoras e Senhores, Deixe-me lhes apresentar um mundo novo.
Sem limites ou regras, um mundo totalmente anonimato, maravilhoso, explêndido, fantástico!
Você já ouviu falar da deep web?
"Onde em uma noite, Park Jimin entra na deep...
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FULLNEUROPSYCHOPATHY Capítulo 36.
Diário de Jeon Jungkook, outono de 2019.
Gulen sempre foi o meu melhor amigo, mesmo sendo imaginário, ele sempre esteve lá, desde que me entendo por gente.
Ele era um ser grande, gordo e verde, sua cabeça era redonda e pequena demais para o seu corpo grande, com uma antena no topo da cabeça, ele sempre tinha um sorriso maníaco no rosto e seus olhos eram grandes, pretos e brilhantes, sua expressão era sempre vazia, mesmo que seus lábios sempre mantivessem aquele sorriso.
Sua risadinha fina ficará guardada em minha mente para sempre, pois eu sempre a escutava, sempre que eu fazia exatamente o que ele mandava, ou pelos corredores da minha casa a noite, a risadinha sempre ecoando.
No começo ele só queria ser meu amigo, já que eu não tinha amigo nenhum, mas depois, ele começou a me mandar fazer várias coisas, como furtar pequenos objetos, empurrar colegas de classe, matar animais e os empalhar, pra mim Gulen sempre foi inofensivo, ele morava na floresta e só saia para me visitar de vez enquando.
Mas Gulen sempre odiou Park Jimin, e no momento em que tive Jimin em minhas mãos, ele sussurrava em meu ouvido a todo momento, para que eu o fizesse sofrer, porque se eu não o fizesse, ele o faria comigo, de novo, do mesmo jeito que fez quando éramos crianças.
Eu não queria acreditar nisso, queria acreditar que Jimin me amaria no momento em que visse que ficamos perfeitos juntos, mas isso não aconteceu, e Gulen estava certo, eu deveria o ter feito sentir dor, porque é somente isto que ele merece, e agora, é somente isto que terá.
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Autora povs On.
Já era de madrugada, e Jimin continuava presso aquela maca, naquela sala fria que cheirava a sangue, as lágrimas já estavam secas em sua face, ele gostaria de chorar mais, mas naquele momento já não existiam mais lágrimas para tal ato.
Fitou o teto onde a luz piscava falhando algumas vezes, moveu os olhos por toda a sala, seu corpo tremia e ele se sentia desconfortável por estar tão exposto, nunca imaginou que algum dia estaria passando por isto.
Seus pulsos estavam pressos a braceletes de ferro, se ele conseguisse alcançar o maldito botão os braceletes se abririam, e ele estaria livre.
Seus olhos felinos pararam de repente nos objetos perto a maca, observou o bisturi ali próximo e então uma chama de esperança se acendeu em seu interior, talvez ainda houvesse esperança para si.
Começou a balançar o corpo como podia fazendo a maca de rodinhas se mover um pouco, repetiu esse processo repetidas vezes e com muito custo conseguiu chegar até os objetos, com suas mãos ainda atadas, usou seus pés, que estavam livres, visto que somente uma amarra de couro transpassada a sua barriga o prendia a maca.
